Coopserge inova e lança no Acre programa para inserir jovens no cooperativismo

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O CooperJovem, um programa da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), desenvolvido em âmbito nacional pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) desde 2000, faz sucesso em todo o Brasil e será implantado no Acre pela Cooperativa de Trabalho Autônomo em Serviços Gerais (Coopserge).

Em 2001, o programa foi implantado pelo Sescoop/SP, que assumiu sua coordenação em âmbito estadual em parceria com as cooperativas e secretarias de Educação.

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O programa chega ao Acre com o objetivo de conscientizar os jovens sobre o que é cooperativismo

O programa chega ao Acre com o objetivo de conscientizar os jovens sobre o que é cooperativismo. De acordo com o diretor-executivo da cooperativa, José Roberto Araújo, a conscientização tem de acontecer principalmente junto às gerações que, futuramente, vão construir um novo Acre.

Roberto conta que, em uma reunião com o secretário de Educação do Estado, Marco Brandão, foram discutidas várias questões relacionadas à cooperativa, e em especial, à CooperJovem.

“Nesta reunião, debatemos a elevação do nível de escolaridade dos nossos cooperados, sobretudo, no ensino médio e na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Queremos garantir aos nossos cooperados qualidade de vida. Mas, o principal assunto debatido foi, sem dúvidas, o CooperJovem, que é novidade no Acre”.

Roberto explica um pouco sobre como o programa funcionará. Segundo ele, o processo de conscientização sobre o cooperativismo necessário no Acre começará nas escolas.

“É um programa com experiências incríveis em muitos estados. Queremos incluir os jovens, pois chegamos à conclusão de que jamais faremos a sociedade acreana compreender o cooperativismo, se não começarmos pelos jovens”.

O diferencial do programa é que esses jovens podem ser os filhos dos cooperados da cooperativa, ou os amigos dos filhos dos cooperados, como conta o diretor-executivo. O objetivo é que eles sejam inseridos nesse processo educacional através da inclusão do cooperativismo na grade curricular das escolas do 1º ao 5º ano.

“Isso inclusive está na lei, mas precisa de reformulações”, conta.

Isso tudo também vislumbra um objetivo maior: fomentar a criação da primeira cooperativa educacional do Acre.

“Nos preocupamos em nos inspirar em modelos educacionais que deram certo. No Rio Grande do Sul, por exemplo, temos uma faculdade do cooperativismo”.

Roberto conta que foi repassado um material para a SEE, que será apreciado e, posteriormente, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) será acionado. O objetivo é que a escola Berta Vieira, na comunidade onde a Coopserge está inserida, sirva de modelo para que o projeto-piloto seja adotado.

“As impressões que deixamos foram as melhores. Vamos ver como ficarão as questões formais, e quem sabe nos próximos dias, traremos mais boas notícias para a comunidade”, finaliza.

Veja os benefícios do programa

1. Divulgação do trabalho desenvolvido e da marca da cooperativa na região;
2. Formação de colaboradores qualificados na cooperativa. Os gestores do programa aprendem a planejar atividades, construir planos de ações, organizar eventos e desenvolver projetos;
3. Real integração entre cooperativa e comunidade, através da parceria nas ações do programa;
4. Formação de sujeitos conhecedores do cooperativismo;
5. Melhoria da qualidade do ensino-aprendizagem, detectada através dos índices oficiais das instituições públicas;
6. Maior integração entre a equipe docente, educadores, educandos e da família com a escola.

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