reconhecimento
O ministro da Integração, Gilberto Occhi, acompanhado do governador do Estado, Tião Viana, dos senadores Jorge Viana (PT) e Gladson Cameli (PP), do secretário Nacional da Defesa Civil, cel. Adriano Pereira, do presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio), Leandro Domingos, visitou, na manhã desta quarta-feira, 4, o abrigo montado no Serviço Social do Comércio (Sesc) para conversar com os desabrigados. O grupo conversou com os atingidos e, ainda, deu notícias a respeito das medidas tomadas para a plena resolução do problema.
Após a visita, foi realizada uma coletiva para informar a atual situação e o que pode ser feito para minimizar os impactos. Segundo o presidente da Fecomércio, Leandro Domingos, foi definido um pedido para o que o Estado dê anistia sobre o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) aos empresários atingidos, sendo que a maior parte deles configura parte de micro e pequenas empresas. “Estamos no olho do furacão, discutindo os problemas e esperando que o rio baixe para avaliar os prejuízos”, comentou Domingos, que acrescentou que os bancos são rigorosos para dar financiamento aos empresários.
Durante a coletiva – que reuniu também empresários locais -, Gilberto Occhi que a intenção é apoiar o governo do Estado na reativação das cidades. O ministro agradeceu à Fecomércio por disponibilizar mais um abrigo e agradeceu, ainda, aos voluntários. “Nos reunimos com o Ministério das Cidades e com o Governo do Acre para atestar a relação de famílias atingidas e que serão contempladas com as 966 habitações já prontas. Até o final desta quarta-feira entregaremos a lista ao Ministério das Cidades. Ao longo dos próximos meses, devem ser construídas mais unidades habitacionais e, além disso, estamos conversando com a Caixa Econômica Federal e com o Banco do Brasil para anunciar medidas para pessoas físicas e jurídicas, e também empresários, com o intuito de pedir carência e redução de créditos.
O superintendente regional do Banco do Brasil no Acre, Ingo Kobarg, comentou que, após o pedido do Governo e demais prefeitos de cidades atingidas pela cheia, o Banco do Brasil tem buscado ajuda junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para procurar ajuda aos que necessitam de crédito, incluindo os empresários e produtores rurais. “Queremos flexibilizar o capital de giro em três parcelas para postergar a situação. Seria um capital de giro diferenciado”, explicou.
O prefeito de Rio Branco, Marcus Alexandre, também agradeceu à Fecomércio pelas medidas já tomadas e pela presteza de doar o espaço e lembrou que, para recuperar a cidade, serão necessários no mínimo cinco anos. “Pois ainda estamos nos recuperando da cheia de 2012. Lembramos ainda que 26% de Rio Branco está submersa. A hora é de unir esforços”, comentou. Alexandre pediu ainda apoio aos empresários para ajudarem na contenção da 4ª ponte. “O rio está a centímetros de atingir a ponte na Via Verde, nosso atual único acesso ao Segundo Distrito. Então, pedimos aos empresários para ajudar na construção com caçambas, retroescavadeiras. Queremos estabilizar rapidamente, assim que o rio baixar, as condições mínimas de trafegabilidade”, finalizou.
