Após gastar R$ 7 milhões, governo conclui que obra de contenção do rio Acre é inviável

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Obra foi prejudicada com a última enchente/Foto: ContilNet

As obras de contenção da encosta do rio Acre, no município de Brasiléia, foram canceladas há exatos dois meses. De acordo com o diretor-executivo da Secretaria de Estadual de Obras Públicas (Seop), Átila Pinheiro, técnicos do governo estadual e do Ministério da Integração Nacional, após as duas últimas enchentes, concluíram que a obra era inviável.

Ainda segundo o diretor, estudos apontam que apenas um murro de arrimo resolveria o problema do desbarrancamento. “É mais viável, social e economicamente, retirar as famílias daquele local”, disse Pinheiro, informando que, dos em R$ 11,4 milhões previstos, foram gastos RS 7,3 milhões com os serviços. “Infelizmente, as águas danificaram quase tudo”.

A ordem de serviço autorizando o início das obras foi assinada pelo governador Tião Viana (PT) em setembro de 2012, sete meses após Brasiléia ser atingida pela segunda maior enchente da história. Três depois, as ruas Prefeito Rolando Moreira e Rua Marechal Rondon foram parcialmente levadas pelas águas, desta feita pela maior cheia de todo os tempos.

A obra previa 1.027 metros de contenção com estaca prancha e mais 410 metros de recuperação com grama. Os recursos são da Secretaria Nacional de Defesa Civil, através de um termo de compromisso entre o Ministério da Integração Nacional e o Governo do Acre.

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