Senado discute impressão de votos e Aécio reclama de atraso na apuração do AC

O Senado aprovou, nesta semana, emenda dos senadores Aécio Neves e Ana Amélia (PP-RS), que reestabelece o texto já aprovado na Câmara prevendo a possibilidade de impressão do voto, conferência pelo eleitor e depósito automático, sem contato manual do votante. A informação é do Correio do Povo.

De acordo com informações da publicação, a emenda partiu de reivindicações dos movimentos de rua, que criticam a vulnerabilidade das urnas eletrônicas a fraudes e impossibilidade de conferência dos votos.

“O PT tentou barrar a mudança, alegando que isso iria ferir a inviolabilidade do voto e seria considerado inconstitucional pelo Supremo Tribunal Federal”, diz um trecho da publicação.

O acreano Jorge Viana (PT-AC) e Lindbergh Faria (PT-RJ), por exemplo, encaminharam contra.

“Estaremos trazendo de volta o sistema mecânico. Vinte por cento das impressoras vão dar problema e deixar o sistema, que é todo digital, mais vulnerável”, declarou o senador acreano.

Aécio rebateu a declaração de Jorge e disparou: gostaria que o Acre terminasse mais cedo.

“Vossa Excelência já sabe que 20% das máquinas vão dar problema? Hoje se uma urna eletrônica dá problema ela é substituída e a votação segue sem problema. A apuração vai se dar rapidamente como sempre, eu só gostaria que o Acre terminasse mais cedo, mas tudo bem”.

O PT e o PCdoB foram os únicos partidos que votaram contra.

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