Leitor enviou ao e-mail umas notas e apostou como eu não teria coragem de publicá-las. Umas sobre o senador Jorge Viana, outras sobre a aproximação do deputado Major Rocha com a missionária Antônia Lúcia. Perdeu, caro leitor, as notinhas já estão postadas. Espero que continue nos municiando com suas preciosas informações. Vamos lá:
Governo do faz de conta
Faz de conta que cuida da segurança, faz de conta que cuida da educação, assim como finge que cuida da saúde. Também se esforça para fingir que cuida dos servidores, faz cara de verdadeiro interessado em apoiar a produção.
Tião e o PT são o governo do faz de contas, na realidade a preocupação é só uma: eles próprios.
As coletivas de Jorge
Senador Jorge Viana, vez por outra, costuma chamar jornalistas em seu escritório para conceder o que ele chama de “coletiva com a imprensa”. Ao invés de perguntas e respostas sobre os graves problemas do Acre e do Brasil, o evento mais parece um ato de propaganda sobre o que pensa senador.
Grande relevância
Na última coletiva, que mais parece um convescote, ele discorreu sobre as mudanças nas regras eleitorais e sobre o anúncio da vice de Marcus Alexandre, assuntos que, convenhamos, tem pouca relevância para a imensa maioria do povo Acreano.
Silêncio perturbador
Jorge Viana continua agindo como se não tivesse nenhuma responsabilidade sobre o maior roubo da História do Brasil e como se não fosse membro de um governo que afundou o país em grave crise econômica, política e moral.
Vive no Acre?
Jorge Viana passa a impressão que não vive no Acre. Nada fala sobre a montanha de dinheiro gasto por eles na Br 364 que nunca termina, nada sobre o “ruas do povo” que derrete com as chuvas e muito menos sobre os graves desvios no estado do programa “minha casa minha vida” do governo de seu irmão Tião Viana.
Nem eu falo nem você pergunta
As “coletivas” de Jorge são um exemplo de desperdício. O senador, vice-presidente do senado, não é sabatinado sobre lava jato, não foi questionado porque orientou Lula a enfrentar Sergio Moro, o que acha de ter vazado do celular de seu irmão, uma ameaça de demissão sobre os comissionados que não compareceram a ato político. Enfim, alguém perguntou sobre o aumento absurdo da violência no Acre em pleno governo petista?
Cumplicidade cega
Jorge Viana fala o que quer, não entra em assuntos relevantes e ninguém se incomoda… ou questiona. Ele foi o fundador mais habilidoso do grupo que, mesmo quebrando o Acre, chega há 20 anos de poder. Ainda existe uma cumplicidade da maior parte da imprensa que se origina na época em que ele representava o novo. Isso não existe mais, o senador representa o que de pior o país experimentou, entretanto, continua sendo tratado com pompa e circunstância.
Imagina se fosse um Zé Mané
Recentemente uma matéria denunciou que a esposa de Jorge Viana teria participação em 12 empresas com algum tipo de benefício do governo e mesmo assim ele nada falou, muito menos alguém lhe questionou. Será que qualquer outro político teria o mesmo tratamento?
Os extremos se encontram
Major Rocha se notabilizou por ser um radical anti-PT. Muitos dizem ser o único parlamentar cem por cento oposição, gosta de postar o painel de votações expondo votos dos federais acreanos, como que para comprovar ser o único autêntico contra o PT. Expulsou todos que considerou traidores para deixar “puro” o PSDB, mas agora faz aliança das contradições ao se aliar a Antônia Lúcia e vários outros políticos que fizeram, ou ainda fazem o jogo do governo, ou até mesmo que pertenceram, ou ainda pertencem a base de apoio dos petistas. Rocha confirma a máxima de que os extremos se atraem ao apoiar Raimundo Vaz que até ontem era base de apoio do PT. Por isso, ele e o PSDB não poderão mais culpar os outros por fazerem o que eles agora repetem: ajudar o PT.
Me engana que eu gosto
Depois de várias tentativas, se elegeu uma vez arrastada pela legenda, perdeu votos e não conseguiu se reeleger, lançou a filha e perdeu também. Qual será a promessa e encantos que têm a terceira suplente, ex-deputada Antônia Lucia para liderar alguns políticos de renome com a “embiricica” de legendas?
Menino novo
Tem gente que entra em política sem conhecer o jogo. É até bonito ver seu entusiasmo e fé. O que eles precisam aprender é que as juras de amor eterno de hoje são as ofensas de amanhã e a neutralidade depois. Em política, acordos foram feitos para serem esquecidos.
Ordens e continência
O discurso de Francineudo Costa está bem azeitado e ajustado ao momento atual do PSDB: “Eu faço tudo o que eu quero desde que o Major Rocha aprove”. Tá certo bater continência, mas precisa bater também os calcanhares na saudação?
Delegado entojado
Um passarinho que fez um pequeno voo no entorno de Rio Branco disse ter ouvido uma gravação em onde um delegado de polícia dizia prender até juiz. Acuma? A carroça virou e está puxando os bois? Isso ainda vai dar panos para as mangas.
Cajado de Moisés
O cajado de Moisés continua a encontrar água. Uma fonte ligada a Câmara de Vereadores informou que a pastora foi vista no gabinete do vereador Gabriel Forneck (PT) despachando materiais de um lado para outro e em acordo com o parlamentar.
Batida, água
Se o cajado de Moisés encontrava água a cada pancada, resta saber como fica o PSDB do Major Rocha nessa história da aproximação do PR com o governo municipal via Forneck.
Na seca ou molhado
Nessa história de uma doação para a igreja e um maço de vela para o pai de santo alguém vai virar alma. Pois ou o vereador vai ficar na seca e Rocha terá água, ou Rocha secará e Forneck ficará alagado. Os dois, neim! je!
Médicos e policiais
Na questão do médico ameaçado e do PRF que sacou a arma no meio de todos no Huerb, ambos estão errados, mas escudados em algo palpável. O médico na burocracia desumana. O PRF no amor paternal. E aqui não cabe julgar qual o mais errado.
Velho Oeste
Rio Branco está virando um velho oeste. Depois de um policial federal atirar e matar um jovem em uma casa noturna, um policial rodoviário federal ameaçou com arma em punho um médico no Huerb, durante procedimento de emergência. O Acre precisa ser mais respeitado, passou o tempo em que éramos uma aldeia.
Começou mal
O marketing da professora Branca, pré-candidata a prefeita de Senador Guiomard, começou mal ao colocar o prefeito de Porto Acre, Carlinhos Portela, para falar no jeito tucano de governar. Carlinhos desistiu de ser candidato à reeleição por amargar péssimos índices de rejeição em sua cidade.
Fora do palanque
Que ver o pré-candidato Daniel Nogueira (PP) arrancar os poucos fios de cabelo que tem, fale na possibilidade de Carlinhos Portela estar no mesmo palanque que ele. Um dos últimos atos do prefeito, que baixou salário de cargos comissionados e secretários, pegou muito mal administrativamente.
Terra do amendoim
A coluna falou semana passada do afastamento de James Gomes na pré-campanha de Jorge Catalan, mas quando entrou foi pra valer. Dizem na terra do amendoim que James é o homem da agenda, o marqueteiro e até motorista de Catalan. Mas vai ser difícil enfrentar nomes como o do dentista André Maia, hoje um dos mais bem avaliados pela população do município.
Desconchavo internacional
O Acre não é prioridade em asneiras administrativas. O mundo assiste a um investimento de bilhões de dólares na cápsula não tripulada Cygnus que semana passada chegou a Júpter, enquanto assaltantes atacam lavoura de feijão (a preço de ouro) no sul do Brasil e 795 milhões de pessoas passam fome em todo o planeta.
Plantando boas sementes
Na próxima sexta-feira (15), o município de Cruzeiro do Sul realizará, através de uma iniciativa do senador Gladson Cameli (PP-AC), o seminário Drogas Por Quê? Desafios Para a Educação.
Fundação Milton Campos
O evento realizado pela Fundação Milton Campos em parceria com a prefeitura de Cruzeiro do Sul, acontecerá no Centro Diocesano, e tem por objetivo capacitar monitores para trabalhar no combate às drogas em escolas e instituições da área de saúde, educação e assistência social da rede pública e privada.
Lazer e Cidadania
A vereadora Roselane do Esporte apresentou anteprojeto de Lei que propõe ao município a criação de um Clube Popular Municipal. Para uma cidade que não tem opções de lazer a proposta chega em boa hora, resta alguém da área federal apadrinhar a ideia com recursos federais. Se depender dos recursos próprios do município, infelizmente a coisa não sairá do papel.
Decreto faz de conta