25 de abril de 2024

Moças do Samba debatem preconceito religioso em espetáculo com canções populares

Com o objetivo de quebrar o preconceito religioso ligado às religiões de matriz africana, o grupo Moças do Samba promove na próxima segunda-feira (20), Dia da Consciência Negra, o espetáculo “O Samba Canta África – Xirê”, que envolve música teatro e dança. A realização do evento chega ao público acreano por meio da Lei de Incentivo à Cultura da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).

Na encenação musical, as três integrantes do grupo, acompanhas pelos músicos parceiros, trazem canções como “Falange do Erê” e “Lenda das Sereias” para quebrar o preconceito religioso, principalmente aquele voltado às religiões de matriz africana, como o candomblé.

“A arte sempre foi uma forma de expressar diversidade, de integrar a sociedade cada vez mais, e é isso que queremos fazer com nossa apresentação. Infelizmente, esta e outras crenças são ‘demonizadas’ por um grande número de pessoas, e nosso objetivo é mostrar a riqueza cultural delas por meio das músicas que fazem alusão às divindades conhecidas como orixás”, destacou Narjara Saab, uma das integrantes do Moças do Samba.

A apresentação será única, com início a partir das 19h30 na Usina de Artes João Donato. A entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), sendo a meia entrada concedida também à comunidade artista e aos integrantes de religiões de matriz africana.

Objetivo da apresentação é quebrar o preconceito religioso na sociedade/ Imagem: Reprodução

SOBRE O GRUPO

Moças do Samba já existe há três anos, e possui no currículo dois projetos aprovados por leis de incentivo à cultura. Entre os temas dos espetáculos anteriores e das apresentações na Capital, estão o papel social da mulher e “A feminina voz do samba”, além de participação em duas edições do show Boca de Mulher.

SOBRE O XIRÊ

Xirê é um ritual que ocorre no candomblé, onde se realiza uma roda que é conduzida musicalmente pelos ogans (autoridades religiosas dessa religião), que tocam os atabaques (instrumentos musicais de percussão) com o intuito de evocar as divindades conhecidas por orixás. A encenação é construída com base nesse ritual, acompanhada pelas 11 músicas escolhidas.

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