À revelia da lei
Depois de menosprezar a justiça, ofender a magistratura, descumprir as leis e desafiar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Lula e seus aliados resolveram descumprir uma ordem judicial. Ele não compareceu à superintendência da Polícia Federal em Curitiba, conforme determinação expressa no mandado de prisão expedido pelo juiz Sérgio Moro.
Nada republicanos
A atitude de Lula é mais uma prova de que ele e seus correligionários nada têm de republicanos. E remete ao comportamento zombeteiro de Jackson Ramos, vereador do PT da Capital, ao saber que a promotora Alessandra Marques o havia acusado, em ofício enviado ao Ministério Público Federal, de captação ilícita de votos.
Resultado
É lastimável que durante 14 anos tenhamos colocado nas mãos de Lula e Dilma, bem como de seus aliados de partido, o destino da Nação. O resultado dessa decisão nos foi devolvido em forma de crise econômica e retrocesso social.
Sujeito à prisão
Por não ter se apresentado à PF do Paraná, Lula pode ser preso em qualquer lugar. Ainda assim não é considerado um foragido da justiça.
Ponto de vista
Para a presidente nacional do PT, a senadora Gleisi Hoffman, o ex-presidente petista não afrontou uma decisão judicial ao não se apresentar à Polícia Federal até o prazo estabelecido por Moro.
Resistência
Já o presidente nacional da CUT (Central Única de Trabalhadores), Vagner Freitas, pediu que os manifestantes se organizem e se preparem para “resistir” do lado de fora do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo (SP). Ele afirma que para levar Lula à cadeia, será preciso prender todos eles.
Ofuscado
Conforme previsto pela coluna, a renúncia de Marcus Alexandre ao cargo de prefeito da capital foi soterrada pela notícia mais importante do ano. Todos os brasileiros, incluindo, claro, os acreanos, focaram suas atenções nas notícias sobre a ordem de prisão contra o ex-presidente.
Prejuízo
Marcus Alexandre não apenas abriu mão da prefeitura da Capital, como também perdeu aquele que seria seu principal cabo eleitoral na campanha ao governo.
Sai de retro!
E com o enorme desgaste do governador Tião Viana, cuja gestão não agrada ao eleitor pela ausência de resultados, ele terá de se apegar ao senador Jorge Viana na tentativa de alavancar sua candidatura.
Boas vindas
A propósito desse assunto, o senador Gladson Cameli, adversário do petista na corrida ao Palácio do Planalto, ironizou a intenção do ex-prefeito de mudar-se para Cruzeiro do Sul.
Oportunidade
No evento que ocorreu nesta sexta-feira (5), para a apresentação oficial das chapas majoritárias da oposição, Cameli falou sobre o assunto. Segundo ele, a ida de Marcus Alexandre para o Juruá será uma oportunidade para que ele conheça os problemas dos ribeirinhos, produtores rurais e demais moradores dos municípios do interior.
Roteiro turístico
Gladson chegou a dar algumas ‘dicas’ ao adversário político, ao recomendar que ele mergulhe nas águas do Igarapé Preto e experimente a farinha cruzeirense, internacionalmente conhecida.
Harmonia
Na confraternização que reuniu dirigentes dos doze partidos que compõem a aliança do senador, o emedebista Marcio Bittar, pré-candidato ao Senado e o deputado federal tucano Major Rocha, vice na chapa ao governo, fumaram o cachimbo da paz.
Superação
Em seu discurso, Bittar pediu que as rusgas entre ele e Rocha fossem esquecidas. Segundo o emedebista, a querela está superada.
Registro
A propósito, o ex-deputado Zé Vieira, que junto com a esposa, a ex-prefeita de Sena Madureira Toinha Vieira, havia declarado apoio a Marcus Alexandre, foi visto no evento da oposição.
Olheiro?
Pelos cantos, na sede do PSDB, onde os partidos que apóiam Gladson se reuniram, Zé Vieira ficou pelos cantos e evitou contato com os jornalistas, segundo relatos de colegas.
Sabe-se lá…
Se não foi ao evento da oposição a fim de espionar os antigos aliados, Zé Vieira acena com a possibilidade de apoiar a candidatura de Gladson ao governo. Ou não?
Eficiência
Afastado de suas funções na direção do Detran-AC para concorrer à Assembleia Legislativa, o juiz aposentado Pedro Longo (PV) deixa um legado importante. Foi sob sua gestão no órgão que os números de acidentes – inclusive os com vítimas fatais – apresentaram queda significativa.
Escolha feliz
Com a saída de Longo do Detran, o órgão passa a ser comandado por Shirley Torres. Ela não apenas acumula extensa experiência na condução partidária, como tem know-how no que diz respeito à administração pública.
Da Câmara Federal para o Depasa
Já o ex-deputado Moisés Diniz (PCdoB), que deixou o mandato na Câmara Federal após um ano e sete meses de ausência do titular, Sibá Machado (PT) – que por sua vez passou esse período como secretário de estado (Sedens) no governo de Tião Viana –, assumiu o Depasa, no lugar de Edvaldo Magalhães.
‘Cacique’ no Depasa
Incerto quanto ao rumo político a ser tomado, Moisés, com a assunção do cargo no Depasa, mostrou ter dito a verdade quando disse, semanas atrás, que não disputaria as eleições deste ano.
Rendimento
Sem querer desmerecer Sibá Machado, mas Moisés Diniz fez um excelente trabalho na Câmaram durante o curto período em que substituiu o petista.