26 de abril de 2024

Parlamentares do PT do Acre não assinam pedido de intervenção federal na segurança pública

A bancada federal acreana em Brasília está dividida. E a cisão tem tudo a ver com a questão da segurança pública – um setor em que o governo de Tião Viana se mostra incapaz de resolver os graves problemas que afligem a população da Capital e do interior do estado.

Mesmo diante de tantos assassinatos e tentativas de homicídio presenciados nos últimos dias, os representantes do PT na Câmara e no Senado se mostram contrários à ideia de intervenção federal na segurança do Acre. A ponto de não terem assinado o documento entregue na noite desta quarta ao presidente da República, Michel Temer (MDB), e ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em reunião no Palácio do Planalto com parte dos integrantes da bancada federal acreana no Congresso Nacional.

Parlamentares acreanos entregam a Temer pedido de ajuda do governo federal/Foto: cedida

O senador Jorge Viana e os deputados Raimundo Angelim, Leo de Brito e Sibá Machado (todos do PT), se recusaram a subscrever o documento que pede socorro do governo federal contra a violência no estado. O deputado federal César Messias (PSB) também não endossou o pedido.

Aos encontros ocorridos na noite desta terça, primeiro com o presidente Temer, e em seguida com o ministro Raul Jungmann e o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Sérgio Etchegoyen, no Palácio do Planalto, compareceram o senador Sérgio Petecão (PSD) e os deputados Alan Rick (DEM), Flaviano Melo (MDB) e Major Rocha (PSDB).

Segunda reunião, desta vez com Raul Jungmann e o general Sérgio Etchegoyen/Foto: cedida

Temer e Jungmann prometeram socorrer os acreanos com medidas que impactem no elevado grau de violência que presenciamos nos últimos meses.

Segundo o deputado Alan Rick, Jungmann e Etchegoyen se programam para que, num prazo de duas semanas, estejam no Acre para fazer um diagnóstico sobre a situação da violência no estado.

Já o senador Petecão afirmou que a agenda desta quarta não se resume a uma “questão meramente política ou eleitoral”.

“Estamos falando de vidas, de pessoas decapitadas, desmembradas, coisa que eu nunca tinha visto no Acre. Estamos falando da segurança de todos os acreanos”, disse à reportagem da ContilNet, por telefone, o senador PSD.

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