Racismo e solidariedade são temas de filme apresentado aos alunos da rede municipal de educação

No mês da Consciência Negra, a Prefeitura de Rio Banco, por meio das secretarias de Promoção da Igualdade Racial (Seadpir) e Educação (Seme) em parceria com a Fundação de Cultura  Elias Mansour abre o debate sobre racismo e solidariedade entre os alunos da rede municipal de educação.

O cinema foi a forma encontrada para incentivar a reflexão sobre os temas presentes na trama que envolve um dos personagens mais populares do cinema mundial atualmente, o Pantera Negra. O filme, considerado pela crítica especializada como uma arte que quebrou barreiras entre o debate social e o audiovisual, está em exibição no Cine Recreio, em sessões abertas às crianças de seis escolas da rede municipal de Rio Branco – Mário Lobão, Mestre Irineu Serra, Mauricila S’Antana, Dona Mozinha, Francisco de Paula Leite Oiticica, São Francisco de Assis I. As exibições acontecem pela manhã e tarde, seguindo até esta quarta-feira (7).

Filme Pantera Negra está sendo exibido no Cine Recreio/Foto: Ascom

Entre as escolas participantes, três são da área rural, e outras três de bairros distantes do centro. Uma está localizada no bairro Nova Estação. “A importância dessa ação está em proporcionar às crianças um momento em que elas se reconheçam nas telas do cinema, percebam o negro como protagonista das histórias, e que no universo dos super-heróis também há espaço para um super-herói negro”, observou Mineia Spoltore, coordenadora de Educação Étnico Racial da Seme.

Ações como essa atuam de maneira positiva na elevação da autoestima das crianças, ajudando-as na valorização dos traços da cultura afro-brasileira. “O filme Pantera Negra torna-se essencial por possibilitar um ícone negro como exemplo, para que jovens mundo afora se reconheçam também no universo dos super-heróis. No universo feminino, este filme é também um ícone em sua representação pois, traz mulheres fortes e decididas, com posição de destaque na estrutura de poder”, completou Mineia.

Sessão para alunos do município/Foto: ascom

Para a secretária adjunta de Promoção da Igualdade Racial de Rio Branco, Elza Lopes, o filme é importante na medida em que os negros são os protagonistas, algo incomum no cinema internacional. “O filme mexe muito com o subjetivismo das pessoas”, avaliou.

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