Em agosto de 2018 o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, Gaeco, do Ministério Público do Acre e órgãos de Segurança nos estados do Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Norte deflagaram a operação Xeque-Mate. O objetivo da operação era desarticular uma organização criminosa com atuação dentro e fora do Brasil através da prisão de seus líderes. Foram cumpridos 25 mandados de prisão e quatro de busca e apreensão.
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Com a instalação de bloqueadores de sinais de celular em presídios de Rio Branco, as lideranças de facções passaram a ser exercidas por criminosos de outros estados, além dos que estavam em liberdade ou presos em cidades do interior do Acre.
Para o procurador de Justiça e coordenador do Gaeco, Danilo Lovisaro, só com uma atuação conjunta entre o Ministério Público e os órgãos de segurança pública é possível realizar um trabalho como esse. “A importância da operação está relacionada especificamente à análise e identificação de novas lideranças existentes no Acre e na Região Norte, que determinavam a realização de crimes e toda a atuação da facção criminosa”, disse.
Dos 23 denunciados na operação Xeque-Mate, 17 já foram sentenciados pela Vara de Delitos de Organizações Criminosas recebendo penas entre 09 e 12 anos de prisão. As penas somadas chegam a mais de 190 anos. A denúncia foi oferecida pelo Gaeco do Ministério Público do Acre.
Os demais acusados que cumprem pena em outros estados, ainda aguardam o julgamento de seus processos.