Iapen diz que medicamentos apreendidos em presídio não eram usados por detentos 

Após o Promotor de Justiça Tales Tranin fazer uma fiscalização surpresa no presídio Francisco de Oliveira Conde, no fim da tarde de segunda-feira (15), e aprender milhares de medicamentos com validade vencida no presídio Francisco de Oliveira Conde, o Iapen lançou uma nota.

Aos todo, foram mais de 41 mil medicamentos apreendidos. No entanto, o diretor do Instituto Penitenciário do Estado do Acre (Iapen).

Segundo Lucas Gomes, responsável pelo Iapen, o Complexo Penitenciário de Rio Branco conta com uma Unidade Básica de Saúde (UBS) responsável por realizar consultas, acompanhamentos em saúde e dispensação de medicação sob prescrição médica. Os medicamentos são dispensados na Farmácia da Unidade.

“Os medicamentos apreendidos se encontravam acondicionados no Almoxarifado da UBS, local apropriado para o armazenamento de produtos vencidos. A equipe de saúde aguardava o momento oportuno para a realização das tratativas para o descarte, uma vez que existe um protocolo específico para esse tipo de situação”, explicou.

Gomes também enfatizou que não foram encontrados medicamentos vencidos na farmácia de dispensação, nem na sala de procedimentos, locais onde os pacientes recebem a medicação ou são medicados pela equipe de saúde. “É importante destacar que boa parte dos medicamentos apreendidos foram advindos dos próprios pavilhões”, comentou.

O presidente deixou claro que tais medicamentos não foram usados pelos penitenciários. “Estes, foram dispensados com validade boa, porém não foram utilizados pelos pacientes e, desta forma, foram recolhidos ao almoxarifado”, declarou.

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