26 de abril de 2024

Magalu, FedEx e Amazon estão interessadas nos Correios

Em transmissão pelo site Traders Club, o ministro das Comunicações informou que existem grandes empresas interessadas na aquisição dos Correios. “Não teremos um processo de privatização vazio.

Já temos cinco players interessados, entre eles Magalu [Magazine Luiza], DHL e FedEx”, adiantou o ministro Fábio Faria. A Amazon, gigante norte-americana de e-commerce, também estaria interessada na compra da estatal.

“Nós iremos privatizar os Correios”, informa o ministro das Comunicações

Ao longo da mesma transmissão, Fábio Faria afirmou o governo vai encaminhar o projeto para extinguir o monopólio dos Correios nos serviços postais. O ministro das Comunicações também disse que os parâmetros sobre a privatização da estatal serão debatidos pelos parlamentares, incluindo as obrigações na oferta das demandas.

“Nós iremos privatizar os Correios. Está na ordem do dia”, destacou. De acordo com Fabio Faria, existem alguns motivos para efetivar a privatização da empresa pública: corrupção, interferências políticas na gestão, ineficiência, greves constantes e perda de mercado na entrega de mercadorias vendidas pela internet. Sobre os atuais funcionários dos Correios, o ministro ressaltou: “Quem for bom, vai continuar”.

Greve dos Correios

No dia 17 de agosto, aproximadamente 100 mil funcionários dos Correios aderiram à greve da categoria. A decisão ocorreu devido à falta de medidas de proteção contra a COVID-19 e pela quebra de acordo coletivo.

Entre as cláusulas revogadas pela empresa pública, estão os pagamentos dos adicionais de risco e dos vales-alimentação.

A possível privatização dos Correios também foi apontada como outro motivo que desencadeou na greve nacional. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas dos Correios e Similares (Fentect), os funcionários condenam o que chamam de “negligência com a saúde dos trabalhadores” e lutam pelos direitos trabalhistas.

O ministro Fábio Faria, durante a transmissão pelo site Traders Club, criticou a greve nacional e disse que, sendo um serviço “universal e essencial”, os Correios não deveriam interromper suas atividades.

“Se a empresa fosse privada, não tinha esse problema. Não é com greve que você consegue aumento. (…) Estamos vivendo num momento em que todos precisam dar o seu melhor, não pode paralisar um serviço que entrega em todo lugar”, destacou o ministro Fábio Faria.

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