26 de abril de 2024

Covid-19 mata mais um assessor do senador Sérgio Petecão; “Sem palavras”, diz ele

O senador Sérgio Petecão (PSD), um conhecido durão, do tipo que não desaba fácil, tombou emocionalmente agora há pouco ao ser informado da morte de seu mais antigo assesor, o Doca de Manaus. Vítima de Covid, Raimundo Nonato da Silva, o Doca, era o “faz tudo” do senador há 30 anos. Nos últimos anos gozava de certos privilégios só concedido a irmãos. “Minha relação com ele era de fato mais que de irmão”, diz Petecão, fragilizado, porque é do tipo que pouco demonstra seus afetos.

Raimundo Nonato, o Doca de Manaus, como era carinhosamente chamado pelos amigos, deixou viúva Romilda Silva e os filhos Henrique, por quem Doca doou parte de sua vida por ser ele especial, e a Flávia. Começou a trabalhar com Petecão ainda antes de seu primeiro mandato de deputado estadual, há cerca de 30 anos.

Ao saber da notícia da morte de Doca, que estava internado desde a semana passada, o senador Petecão desabou. Não sem razão, uma vez que há três dias havia perdido outro assesor impotente, o Carlos Alberto, conhecido como Beto, líder comunitário. “Eu não tenho palavras pro que tá acontecendo no Acre e no Brasil. Sem palavra”, disse, pela primeira vez com a trêmula desde que o entrevistei a primeira vez há pelo menos 25 anos.

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