AC terá manifestações pró-Bolsonaro no dia 7 de setembro: “Não é golpe; é defesa da democracia”

O Acre também deverá participar das manifestações de 7 de Setembro a favor do presidente Jair Bolsonaro, na Capital e em vários municípios. Manifestações neste sentido estão sendo organizadas por apoiadores locais do presidente, informou a professora Márcia Bittar, pré-candidata ao senado da República pelo Partido ao qual Bolsonaro se filiar para concorrer à reeleição, ela própria faz questão de esclarecer.

Nas manifestações de 7 de Setembro, segundo a bolsonarista, haverá novamente a defesa do voto impresso e auditável. Um auxiliar de Márcia Bittar na organização das manifestações, o autônomo Valderli Amorim, 47 anos e coordenador de um movimento chamado B-38, que se define como um grupo conservador e seguidor de Jair Bolsonaro, vai mais longe em relação ao voto impresso. “Nós queremos que seja apurado de forma pública, com as pessoas fiscalizando junto às mesas apuradoras, o eleitor, partidos e quem mais tenham interesse em eleições limpas”, disse.

Assim como Amorim, Márcia Bittar defende que as pessoas que foram às manifestações não devem ir armadas, como sugerem outros apoiadores do presidente, como o cantor Sérgio reis, o qual, em vídeos vazados na internet, chegou a sugerir a invasão do Senado e do STF (Supremo Tribunal Federal), “para tirar os caras lá de dentro, na marra”.

“Penso que, por se tratar de uma manifestação pacífica, as pessoas não devem ir armadas. As armas são prerrogativas das Forças Armadas. Se estas aderirem e forem, elas estarão no direito delas de usarem armas”, disse Márcia. “Mas serão manifestações pacíficas, de famílias que apoiam um presidente eleito pelo povo e que, quem não foi eleito, querem lhe tirar o poder”.

Para Márcia Bittar, “quem foi eleito foi pelo povo foi o presidente e não os ministros do STF. Então, se o poder emana do povo, quem tem o poder é o presidente e é isso que, em 7 de Setembro, os que o apoiam vão demonstrar”, acrescentou a pré-candidata ao Senado.

Bittar disse ainda que não vê como tentativas de golpes as manifestações e ameaças do presidente à democracia caso suas vontades não prevaleçam, como o fez na questão do voto impresso e em relação às decisões do STF. “Não é golpe. É a defesa da democracia. Um presidente eleito democraticamente pelo povo não pode ver sua autoridade arrancada por quem não foi eleito e nem tem a representatividade do povo e da democracia”, definiu.

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