Empresário de MT é preso suspeito de matar pai e filho há mais de 20 anos por disputa de terra em RO

Um empresário de Matupá, a 696 km ao norte de Cuiabá, foi preso suspeito de matar um pai e e um filho há 23 anos por causa de uma disputa de terra, em Rondônia, foi preso nessa quinta-feira (5), pelos investigadores da Delegacia de Guarantã do Norte.

Além do crime em Rondônia, ele é investigado pela Polícia Civil no inquérito que apura o homicídio do empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, que ocorreu em maio deste ano, em Guarantã do Norte. Durante investigação do homicídio, a equipe da Delegacia de Guarantã do Norte descobriu o mandado que estava em aberto pelo crime cometido em Rondônia.

De acordo com a Polícia Civil, o foragido estava sendo monitorado há algum tempo, após os investigadores descobrirem que ele estava morando em Matupá.

Após buscas pela região, a polícia o encontrou em um posto de combustível da cidade. Ao ser dada voz de prisão, ele não resistiu à abordagem policial.

O empresário foi encaminhado para a Delegacia de Matupá e agora está à disposição da Justiça.

De acordo com a polícia, em 1998, em um crime possivelmente motivado por uma disputa de terras em Rondônia, o foragido matou uma das vítimas com um tiro de espingarda. O filho da vítima também foi morto a golpes de enxada. Após o crime, o autor fugiu e era procurado desde então.

Empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, foi assassinado no município de Guarantã do Norte — Foto: Divulgação

Empresário Gilberto de Oliveira Couto, de 46 anos, foi assassinado no município de Guarantã do Norte — Foto: Divulgação

Morte em Guarantã

Gilberto Couto foi morto no dia 25 de maio, em frente da casa onde morava, no Bairro Jardim Vitória. A vítima apresentava ferimentos de arma de fogo nas costas e cabeça e estava a aproximadamente quatro metros da sua motocicleta.

No final de maio, a Delegacia de Guarantã do Norte cumpriu a prisão de três pessoas também investigadas por envolvimento no homicídio, entre elas a ex-esposa do empresário, o atual namorado dela e o filho da vítima.

Conforme a investigação, o crime foi motivado por questões patrimoniais, relacionadas a divisões de bens de herança.

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