26 de abril de 2024

Morre fazendeiro dono de 30.000 cabeças de gado; vídeo!

A pecuária de corte brasileira se desenvolveu bastante no estado do Pará, se tornando uma grande referência e atratividade para os grandes pecuaristas do país.

Um dos maiores nomes do agronegócio brasileiro, com inúmeras fazendas pelo Brasil, dono da conhecida Fazenda Tarumã, acabou morrendo em um acidente junto com toda a sua família. Confira sua história!

agropecuarista Celso Silveira Mello Filho, acionista e irmão do presidente e “Barão” do Conselho de Administração da empresa Cosan, Rubens Ometto Silveira Mello, morreu na manhã desta terça-feira, 14, vítima de um acidente aéreo. De educador a alvo do MPT, Celso era um dos grandes agropecuaristas do país!

O avião, modelo King Air 360, prefixo PS-CSM, de propriedade da CSM Agropecuária, da qual Mello Filho era diretor-presidente, caiu em Piracicaba, no interior de São Paulo. Ainda de acordo com os bombeiros, o avião saiu do Aeroporto de Piracicaba com destino a Redenção, no sul do Pará, e caiu logo depois, pouco antes das 9h, em uma área verde ao lado da Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo (Fatec).

A Fazenda Tarumã, em Santa Maria das Barreiras (PA), que pertence à CSM Agropecuária S/A. Com cerca de 30 mil cabeças de nelore, gado leiteiro, sede, diversas máquinas e outras construções, a propriedade dispõe até de pista de pouso, com hangar, para aviões de pequeno porte. 

Fazenda do empresário era acusada de trabalho escravo

Na época do flagrante, em 2010, a fazenda Tarumã possuía 30 mil cabeças de gado nelore e gado leiteiro. Além da sede da fazenda, a área guardava máquinas e outras construções, como pista de pouso com hangar para aviões de pequeno porte.

Celso já era réu reincidente em ações por manutenção de trabalho análogo à escravidão por causa de infrações registradas também na área da fazenda Vale Bonito Agropecuária S/A – que já integrou a “lista suja” do trabalho escravo, entre 2003 e 2005.

Além de ser dono de inúmeras propriedades e acionista em empresas do ramo, Celso Silveira era dono da CSM Agropecuária S/Ase destacou com participação relevante no agronegócio brasileiro, mas também se dedicou a outras atividades com participação em empresas dos Estados de São Paulo, Paraná e Tocantins, entre elas a Vale Bonito Agropecuária. Seus negócios envolviam criação de gado e cultivo de grãos.

Reprodução

Foi no setor sucroalcooleiro que o economista Celso Mello mais se destacou, participando da coordenação geral de projetos na Usina Costa Pinto, matriz do grupo Cosan e da Raízen, seu braço energético.

Ao lado do irmão, Celso ajudou a construir uma das principais holdings do Brasil, a Cosan, gigante do setor de energia e infraestrutura. Seu trabalho começou na primeira usina da família, a unidade Costa Pinto, onde hoje é a sede da quarta maior empresa do País, a Raízen, joint-venture do Grupo Cosan com a Shell.

Conhecido como Celsinho pelos funcionários da usina, ele fazia questão de estar próximo das pessoas. Nas partidas de futebol no final da tarde, atuava na posição de atacante, ajudando o time União Costa Pinto Futebol Club, ou simplesmente “O Azulão da Usina”, a se destacar entre os adversários.

No setor esportivo, Celso foi presidente do Esporte Clube XV de Piracicaba, time de sua terra natal. A paixão pelo futebol também o levou a ser presidente do mais notório time da cidade, o XV de Piracicaba. Presidiu o clube em duas oportunidades, uma em 1988 e outra em mandato que durou de 1989 a 1992. Nos últimos anos, vinha compondo o quadro do Conselho Deliberativo do XV.

Empreendedor e educador

Em 2016, Celso recebeu a principal condecoração a um cidadão de Piracicaba, homenageado com o título de “Piracicabanus Praeclarus”. Mas foi longe de sua terra natal que construiu o que era um dos seus principais orgulhos, a Faculdade de Ensino Superior da Amazônia. Localizada em Redenção (PA), cidade a 900 quilômetros de distância da capital Belém, a instituição foi criada em 2004.

Celso gostava de falar em solenidades: “Sou um agricultor que também se apaixonou em ser educador”. Ele sempre fez questão de ressaltar que “da semente plantada com o surgimento da faculdade nasceu uma lavoura educacional”.

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