24 de abril de 2024

Entenda motivo de Lula querer Alckmin no partido de Petecão – e como isso pode beneficiar Gladson

Informações que chegam de Brasília é que o PSB tenta, de todos os lados, fechar o cerco pelo apoio do PT. Quase certos de que ambos os partidos não se unem em uma federação partidária, agora o plano do partido é outro: uma reportagem de bastidores publicada no final da semana pelo jornal Folha de S. Paulo e repercutida por uma série de veículos afirma que a cúpula do PSB intensifica a pressão sobre o PT por uma resposta sobre Geraldo Alckmin.

No fim do ano passado, o PSB convidou o ex-governador de São Paulo para a legenda, após saída do PSDB. O partido tenta encurralar o PT e, dentre os pedidos de PSB, inclui-se a cessão da candidatura ao Governo do Acre, projeto sustentado localmente por Jenilson Leite.

O problema é que o PT não está tão disposto assim a ceder às exigências do partido e já tem plano B: fontes em Brasília afirmam que há grande torcida de pessoas próximas ao ex-presidente Lula para que Alckmin seja, sim, vice na chapa do PT, mas por outra legenda: o PSD, de Sérgio Petecão.

O motivo é simples: mais tempo de propaganda no rádio e TV. E de quebra, um bônus: não precisar ceder às exigências do PSB. Com Alckmin no partido de Petecão, as conversas por uma federação com o PSB ficam ainda mais afastadas e a esquerda se divide no Acre. Disposto a enfrentar cabeça de chapa, o médico infectologista Jenilson Leite pode disputar votos com mais um nome da esquerda – existe pressão dentro do PT para que seja Jorge Viana. Caso isso aconteça, ponto para Gladson Cameli, número um em todas as pesquisas até aqui divulgadas e que pode ter vantagem ampliada com a esquerda dividindo votos.

Não há espaço

A declaração do presidente do PSD, Gilberto Kassab, de que não há vaga no PSD para que Alckmin entre como candidato a vice com Lula, pode mexer com essa configuração. Além de vir como um balde de água fria, pois o flerte entre os partidos estava intenso.

Não abre mão

O PT tem decisões já tomadas e inegociáveis, como candidatura ao Governo de SP. No Acre, caso parecido: Jorge Viana protagoniza as conversas e tem livre acesso a Lula. Possui chances de ser um ministro, caso nada dê certo por aqui. Jorge não vai abrir mão do protagonismo do PT nessas eleições. Não sei quem foi que imaginou que seria diferente.

Um segundo problema

Agora, o que ninguém ainda discute é que a jogada de Lula pode encerrar um problema regional e criar outro. Como seria uma parceria PT-PSD no Acre? Sérgio Petecão (PSD-AC) sustenta, por aqui, uma inegociável pré-candidatura ao Governo do Estado e possui força na executiva nacional de seu partido. Essa história vai ser briga de gente grande.

No Senado

Até aqui, há expectativas por parte de Petecão no desfecho do candidato ao Senado de Gladson. Ele pode chamar um não-agraciado. Com uma possível parceria com PT, a coisa pode mudar de figura.

Senador de Gladson

Aliás, perguntar não ofende: a quem interessa defender a tese de que Gladson não consegue montar uma única chapa?

Jorge Orleans

O jovem que ficou acorrentado na região central de Rio Branco desistiu da candidatura de deputado estadual. Alegou estar sofrendo racismo. O presidente do Cidadania, David Hall, me disse que a filiação está suspensa, mas percebi que as portas ficaram abertas.

Representante do MP

Tales Tranin é o novo representante do Ministério Público do Acre nas Eleições 2022. Tales é conhecido pela atuação na fiscalização em presídios. Comanda a promotoria eleitoral do MP-AC no biênio 22-23 cumulativamente. Ou seja: ele ainda responde pela Promotoria de Execuções Penais.

Moro com Covid-19

O presidenciável Sérgio Moro testou positivo para a Covid-19. Reagendou todos os compromissos e comemorou o fato de estar vacinado e sem sintomas.

Bolsonaro no AP

O presidente Jair Bolsonaro cumpriu agenda na sexta-feira (14) na capital amapaense para uma visita técnica à infovia que levará internet a moradores de seis estados da Amazônia: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima. Tudo será feito por cabos submersos.

Bolsonaro no AP²

No discurso, criticou as eleições de 2018 e voltou a falar em fraude. “Era pra ter ganhado no primeiro turno se fossem umas eleições limpas no primeiro”, disse.

Velho Boca

Todo mundo fala que o prefeito Tião Bocalom tem péssima popularidade mas, até aqui, ninguém parou para pensar o motivo de o prefeito ser uma verdadeira sensação nos aplicativos de mensagens instantâneas. Já recebi dezenas de figurinhas do prefeito brincando nas gangorras e balanços, em recente evento da prefeitura – de gente que até jura de pés juntos que não gosta dele. Todo mundo usa. Bem que alguém da Dircom poderia pensar nisso como uma solução criativa para recompor a imagem do velho Boca.

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