Testemunhas de caso Emely, garota que teria sido empurrada de carro por namorado, depõem na Delegacia da Mulher

O pai e duas testemunhas que socorreram a estudante Emely Juliana, de 22 anos, no momento em que ela caiu de um caro em movimento, no último dia 26 de dezembro, foram ouvidos nas últimas horas na Delegacia Especializada de Proteção à Mulher (Deam), que investiga o caso. O namorado da jovem Lucas Oliveira, de 26 anos, que está preso, é o principal suspeito de empurrar a estudante para fora do carro ao mesmo tempo em que acelerava o veículo.

O caso foi registrado por câmeras de segurança, na Avenida Antônio da Rocha Viana, em Rio Branco, após, ao que parece, uma briga do casal. O pai da estudante, que não estava presente no local da ocorrência, foi chamado à polícia para fornecer informações de como era o relacionamento de sua filha com o namorado. O teor dos depoimentos não foram divulgados, já que o caso tramita em segredo de Justiça.

Lucas Oliveira está preso preventivamente desde o último 30. Emely Juliana chegou a receber atendimento médico por vários ferimentos pelo corpo. Foi ela que registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) acusando o namorado pela violência. Ela conseguiu uma medida protetiva contra Lucas.

A advogada da estudante, Vanessa Facundes, informou que, entre as pessoas ouvidas estão o pai dela, e duas testemunhas que viram Emely no chão sem assistência. O casal namorava fazia sete meses.

Lucas foi candidato a deputado estadual no Acre pelo PSL nas últimas eleições em 2018, após se tornar conhecido por causa de um acidente, em 2016, a partir do qual ficou um ano internado. Aos sair do hospital, disposto a ajudar pessoas em agradecimento por ter sobrevivido, montou o Movimento de Apoio à Criança com Câncer (MACC) e a partir daí passou a buscar uma carreira política. Obteve 596 votos.

Lucas Oliveira nega que tenha empurrado namorada para fora do carro durante briga em Rio Branco, mas continua preso. Sua defesa deve impetrar habeas corpus à Câmara Criminal do Tribunal de Jurídica pedindo sua liberdade. A Polícia Civil tem menos de 30 dias para concluir o caso.

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