Após erosão, mais de 100 famílias não podem voltar para suas casas em Rio Branco

A Defesa Civil de Rio Branco continua monitorando as residências que foram atingidas por deslizamento de terra em diversos bairros. Em entrevista ao ContilNet, nesta segunda-feira (17), o diretor do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, explicou que mais de 2 mil pedidos de vistoria foram contabilizados.

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Foto: Defesa Civil

Neste domingo (17), sete residências foram destruídas pela erosão em uma das margens do Rio Acre, no bairro Cidade Nova. Além dessas, mais três foram interditadas e outras 20 residências estão sendo monitoradas.

“Continuamos com o número de 7 casas totalmente destruídas pelo deslizamento de terras, mas continuamos monitorando as residências que ficam na área próxima ao desbarrancamento. Estamos falando de um solo saturado e encharcado que não suportou”, explicou Falcão.

Foto: ContilNet

“Durante a enchente do Rio Acre e o pós-enchente, mais de 2 mil pedidos de vistoria em residências foram contabilizados, por motivos diversos que não podemos ligar apenas ao fenômeno do deslizamento de terras. Muitas estão com rachaduras que precisam ser analisadas de forma criteriosa e técnica”, continuou.

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Outro número preocupante informado pelo coordenador da Defesa Civil tem a ver com o total de famílias que não podem retornar às suas casas por conta das erosões e comprometimento das estruturas.

“Mais de 100 famílias estão impedidas de voltar para suas casas pelos riscos que as estruturas oferecem à vida dessas pessoas”, destacou.

As residências estão espalhadas por pelo menos 53 bairros de Rio Branco.

VEJA FOTOS:

Sete casas foram destruídas no bairro Cidade Nova/Foto: ContilNet

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