Pimenta: conheça o professor de inglês de Jorge Viana, que parece gringo, mas não é

O professor Gilson Costa se estabeleceu na Secretaria de Comunicação como se da equipe fosse e ninguém se incomodava

Hello, teacher!

Pelo menos em 2003, no começo de seu segundo mandato, o então governador Jorge Viana era um aplicado aluno de inglês e andava com o professor a tiracolo. Gilson Costa, o “personal teacher” tinha uns ralos cabelos ruivos e o rosto vermelho, podendo ser facilmente confundido com um gringo, mas era piauiense de Parnaíba, única cidade do Piauí com vista para o mar.

Jorge Viana/Foto: Apex

The guy

O professor Gilson Costa se estabeleceu na Secretaria de Comunicação como se da equipe fosse e ninguém se incomodava, pois além da intimidade que gozava com o chefe de todos, era muito simpático e prestativo, sempre disposto a ensinar alguns truques do idioma conforme a moda norte-americana, gírias e outras pegadinhas que não se aprendem nos livros de gramática e conversação inglesa. Era o cara!

Gilson Costa é piauiense de Parnaíba, única cidade do Piauí com vista para o mar/Foto: Redes sociais

Truta

Se o ex-governador Jorge Viana não conseguiu aprender inglês o suficiente, não foi por falta de esforço do Gilson e nenhuma vergonha para o político, pois o presidente Eurico Gaspar Dutra também não sabia patavinas do idioma. Gilson contava uma piada segundo a qual, na visita do presidente Trumann ao Brasil, o norte-americano se dirigiu ao brasileiro da forma clássica de se apresentar: “How do you do Dutra?”. Sem saber a resposta, Dutra improvisou. “How tru iu tru trumman”. Só quem sabia o mínimo do inglês entendia as piadas do Gilson.

Legendando

A Comunicação, por acaso, acabou tirando muito proveito das lições do professor Gilson. Correndo o mundo para vender coisas do Acre, atrair recursos a fundo perdido, parceria com a Alemanha, Finlândia, Japão, Itália, o governador Jorge Viana levava sempre um vídeo com as legendas em inglês que o Gilson ia ditando para o diretor de arte da Companhia de Selva, David Sento-Sé.

Pôdicast

David, que também manja do idioma de James Joyce, tendo sido chefe de cozinha em Nova Iorque e em Nova Orleans, vira e mexe discordava de um ditado e os dois acabavam solucionando o litígio no moderno e excelente dicionário online. Por acaso, hoje David e Gilson Costa estão quase que no mesmo ramo, produzindo programas em vídeo para as redes sociais, o primeiro como entrevistador e o segundo, como o bom professor que é.

O Cara!

Quem elaborou o estatuto da Apex Brasil exigindo fluência em inglês certamente estava reservando o lugar para a carreira diplomática, pois não é necessário falar outro idioma para ter fluência em gestão. O engenheiro Jorge Viana tem múltiplas habilidades em gestão pública e experiência comprovada. Com certeza o Brasil não vai passar vergonha lá fora.

Casarão

No próximo dia 3 de junho, a partir das 19h30, o bom e velho Casarão, cenário de muitos embates da nova e velha guarda rio-branquense nos anos 1980/90 vai ser palco do espetáculo “Todas as Formas de Amor”, uma superprodução do grupo Moças do Samba. Os ingressos promocionais de R$ 20, 00 se esgotaram na hora, agora só restam os ingressos convencionais a R$ 25,00. E se bobear não sobra também, porque as Moças do Samba só têm se apresentado em casas lotadas.

Altas horas

O deputado Chico Viga ficou revoltado com as ilações de que teria se envolvido num furdunço no bar Tardezinha. Disse que o vídeo que circula pelas redes sociais mostra o momento em que ele interveio junto aos seguranças da casa que teriam agredido o amigo de seu filho adolescente. Eles estavam deixando a casa no meio de um tumulto quando o garoto levou uma bifa na orelha e ameaçou reagir, sendo contido por Chico que retornou ao local para apaziguar. “Renuncio ao mandato se alguém provar que me envolvi em briga e fui expulso de camarote”, desafiou.

Petrodólar

Não está fácil a vida da ministra Marina Silva diante do tremendo impasse entre o Ibama e a Petrobrás. A empresa tem planos para movimentar mais de um trilhão de reais na Foz do Amazonas, ou seja, na costa do Amapá, um Estado que, como o Acre, sobrevive de transferências federais. Os governadores e parlamentares do Amapá e do Pará não vão dar sossego para a ministra e ela já deixou claro que a licença para as perfurações só vai sair por uma decisão técnica e não política.

Alto mar

No Japão, onde participou como convidado da cúpula do G7, o presidente Lula indicou que a decisão ainda poderá ser discutida. “Se extrair petróleo na foz do Amazonas, que é a 530 quilômetros, em alto-mar, se explorar esse petróleo tiver problema para a Amazônia, certamente não será explorado. Mas eu acho difícil (não poder explorar), porque é a 530 quilômetros de distância da Amazônia, sabe?”, disse o presidente a jornalistas em Hiroshima.

Engrenagem

O presidente da Fieac, José Adriano, abriu a Semana da Indústria nesta segunda-feira (22), animado com a expectativa de grandes obras para aquecer o setor, que ainda sente um pouco os efeitos da pandemia de Covid-19 em 2020/21. A abertura do evento aconteceu no novo portal de entrada do Parque Industrial, na BR-364, onde o Governo anunciou R$ 2,3 milhões de investimento para melhorar sua infraestrutura.

Fomento

Os secretários de Governo, Alysson Bestene e da Indústria, Assurbanipal Mesquita; a presidente da Agência de Negócios do Acre, Waleska Bezerra, e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa, Moisés Diniz, também participaram da abertura da Semana da Indústria, ao lado de José Adriano, deixando evidente a preocupação do Estado para com o incentivo ao setor industrial. Um segmento que foi responsável por 7,8 mil empregos no primeiro trimestre deste ano, o que representa mais de 20 mil postos de trabalho indiretos.

Seop

O setor de construção civil é, sem dúvida, o motor do setor industrial acreano, e o Governo do Estado é o seu principal cliente. Neste momento por exemplo, a Secretaria de Obras Públicas (Seop) está movimentando R$ 35,7 milhões e empregando mais de 2 mil pessoas direta e indiretamente, segundo informa o repórter Wesley Moraes, da Agência de Notícias do Acre. São obras de reformas, construções, urbanização, pavimentação de ruas, serviços de drenagem e sistemas de abastecimento de água tratada, entre outras.

Caixinha

O ex-deputado e atual presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Acre, Moisés Diniz, disse que “estão morrendo na caixinha política e ideológica” os críticos da pesquisa que deu 56% de aprovação o governador Gladson Cameli. “Alguns aplaudem o acerto dos percentuais de Marcus Alexandre e outros achando um absurdo os números favoráveis do Gladson”, escreveu Moisés em sua conta no Instagram e no Facebook.

Literatura

Moisés enumera um conjunto de obras realizadas por Gladson como justificativa para os números favoráveis da pesquisa e, lá na frente, arremata: “E, por fim, o prato de conserva com os trabalhadores, a farofa de ovos, o abraço nas ruas, o diálogo direto com manifestantes, um jeito de diminuir a imponência dos palácios com ações reais de presença no meio do povo e um sorriso que não larga, nem no meio das tempestades que enfrenta”. Nada melhor do que um assessor bom de política e com cadeira da Academia Acreana de Letras.

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