No Acre, profissionais da enfermagem aderem manifestação por validação do piso nacional

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento para a liberação do piso

Técnicos de enfermagem e enfermeiros em Cruzeiro do Sul aderiram à mobilização nacional em luta pela validação do piso salarial. Os profissionais realizaram uma manifestação em frente ao Hospital da Mulher e da Criança do Juruá na manhã desta quinta-feira (29).

Os servidores alegam que desde 2022 deveriam estar recebendo o piso nacional, no entanto, a atual gestão federal estaria encontrando desafios para validar o reajuste.

Os ministros têm até sexta-feira (30) para votar e encerrar o julgamento. Foto: Reprodução

Segundo a técnica Darlene Rodrigues, representante do sindicato de auxiliares de técnicos de Cruzeiro do Sul, a categoria está na luta há muito tempo. O salário atual está em torno dos 1.900 reais. A técnica diz que a luta de hoje é em relação à valorização e o reconhecimento do salário dos técnicos de enfermagem.

De acordo com a lei, os técnicos de enfermagem devem receber, no mínimo, 70% do salário do enfermeiro, o que equivale a R$ 3.325. Já auxiliares de enfermagem e parteiras, 50% do piso nacional, o que corresponde a R$ 2.375.

O piso foi aprovado pelo congresso e sancionado pelo ex-presidente da república, Jair Bolsonaro, porém ainda não foi validado. Os servidores da saúde alegam que os ministros do STF estão dizem que o piso só será efetivo de acordo com a carga horária.

Votação

O Supremo Tribunal Federal (STF) retomou o julgamento para a liberação do piso nacional da enfermagem. Os ministros têm até sexta-feira (30) para votar e encerrar o julgamento.

No Distrito Federal, a categoria decretou greve de 24 horas, com início nesta quarta-feira.

Até o momento, seis ministros já votaram. Barroso e Gilmar Mendes se manifestaram para manter as condições da decisão que liberou o piso. Dias Toffoli e Alexandre de Moraes apresentaram divergência em relação ao pagamento para profissionais celetistas. Já Edson Fachin e Rosa Weber votaram pelo pagamento em todos os contratos públicos e privados.

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