Governador do Amazonas diz que vai cobrar Amazon por uso da marca

Segundo Wilson Lima, a empresa será questionada durante a COP 28

No Brasil, Governador do Amazonas diz que vai cobrar Amazon por uso do nome na marca

Reprodução

O Governador do Amazonas, Wilson Lima, disse que deseja cobrar a Amazon pelo uso do nome da marca.

Segundo o governador, a empresa será questionada durante a 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP 28, que começou nesta quinta-feira (30), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Em entrevista à Rede Amazônica, o Lima disse que se reunirá com a Amazon com o objetivo de fechar parceria e que questionará a empresa norte-americana sobre o uso do nome que, segundo ele, faz alusão à Amazônia.

“A Amazon usa o nome do Amazonas, usa o nome da Amazônia. Quanto é que a gente ganha por isso? A gente quer saber. Esse é um dos questionamentos que a gente vai fazer lá na COP”, afirmou.

Jeff Bezos, o fundador da empresa de comércio eletrônico, escolheu o nome Amazon por dois motivos, segundo reportagem do “Business Insider”:

  • Ele queria uma palavra que começasse com a primeira letra do alfabeto;
  • Queria que fosse com a letra “A” porque, na época, as ferramentas de busca indexavam os resultados em ordem alfabética;

Quando estava procurando por um nome para sua nova empresa na metade da década de 1990, ele foi consultar no dicionário. Quando ele viu a palavra “Amazon” (Amazonas), pensou que o nome do maior rio do planeta seria bom para o seu novo serviço, que ele queria que fosse “o maior do planeta”, segundo a reportagem. Sendo assim, o nome da gigante do comércio eletrônico se dá por conta do Rio Amazonas.

O endereço da loja virtual foi registrado em 1º de novembro de 1994.

Amazonas na COP 28

A comitiva do Amazonas viajou para a COP 28 nesta quinta-feira (30). Segundo o governador, o Estado leva como proposta o projeto “Amazonas 2030”, que prevê a comercialização de crédito de carbono e a redução do desmatamento líquido zero até 2030.

O Governo do Estado espera arrecadar R$ 1 bilhão em 2024 com a venda de créditos de 809,6 milhões de toneladas de carbono equivalente (tCO2e) geradas a partir de reduções de emissões entre 2006-2015. De acordo com o governo, o recurso vai financiar as propostas do documento apresentado na COP 28.

Na agenda do governador do Amazonas na COP 28 também estão previstos debates, painéis e encontros com representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID); do Banco da Amazônia (Basa); do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); além de reuniões da Força-Tarefa dos Governadores para o Clima e Florestas (GCF) e do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.

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