Bocalom quer tirar moradores de área alagadas, demolir casas e plantar árvores no lugar; entenda

O prefeito explicou sobre o projeto de reconstrução de Rio Branco após a segunda maior enchente da história

Após a segunda maior enchente da história de Rio Branco, a Prefeitura já começa a planejar a reconstrução das áreas mais afetadas da capital.

O prefeito Tião Bocalom disse em entrevista coletiva nesta segunda-feira (11), que pretende retirar toda a população dos bairros atingidos pela enchente do Rio Acre, que foram levadas ao Parque de Exposições, principal abrigo montado pela Prefeitura e demolir as casas.

Bocalom em entrevista nesta segunda-feira (11)/Foto: Matheus Mello/ContilNet

Além disso, o projeto prevê um freio na ocupação desordenada da região. O prefeito explicou que no lugar das demolições, será realizada a plantação de árvores. Os locais ainda serão monitorados por câmeras, para evitar que outras pessoas voltem a ocupar os terrenos. O projeto foi discutido entre Bocalom e a ministra Marina Silva.

“Todas as famílias que nós retiramos desta vez, assim como 2021 e 2023, serão agraciadas com um teto para morar. Nós vamos retirar essas famílias de lá, vamos derrubar tudo, cercar, plantar árvores e vamos colocar câmeras de vigilância, para evitar novas ocupações como aconteceu antigamente. Inclusive é um plano que eu já falei com a ministra Marina Silva”, disse.

Ainda sobre o videomonitoramento da região após a desocupação, Bocalom lembrou sobre a Cidade do Povo, conjunto habitacional criado durante o governo Tião Viana (PT).

“O Governo retirou 3.500 famílias, colocou na Cidade do Povo. Infelizmente a maior parte das áreas onde foram retiradas essas famílias foram reocupadas logo em seguida. Não houve um planejamento de ocupação do poder pública. Agora nós temos esse projeto de tão logo seja feita uma retirada, haja a ocupação por meio da Secretaria de Meio Ambiente do município e um monitoramento com câmeras dessas áreas, para não termos reocupações, completou.

Futuro das famílias

Bocalom destacou que essas famílias retiradas serão beneficiadas com moradias populares, em programas da própria Prefeitura e do governo federal.

“Além do projeto 1.001 Dignidades, conseguimos 683 unidades habitacionais do Minha Casa Minha Vida, então essas famílias que foram alagadas e recebidas em abrigos públicos serão todas atendidas. São 1.680 habitações destinadas só a este público, finalizou o prefeito.

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