Hospitais ingleses são acusados de amputar 14 pacientes por engano

Consórcio que administra centros médicos admitiu responsabilidade por 6 deles

Uma reportagem do jornal britânico The Mirror publicada nessa terça-feira (5/3) denunciou 14 casos de amputação por engano em hospitais do Reino Unido desde 2020. Além de oito situações que já eram conhecidas, outras seis foram confirmadas pelo veículo.

Um consórcio que administra dois hospitais universitários no Reino Unido admitiu a responsabilidade pela amputação de membros de seis pacientes de forma errada entre 2020 e 2021.

Foram quatro casos de negligência médica em 2020 e dois em 2021. As outras situações semelhantes em hospitais universitários foram confirmadas pelas agências reguladoras de saúde inglesas nos últimos meses.

“Perder um membro tem um impacto devastador na vida dos pacientes e das famílias”, afirma, em entrevista ao jornal, a ativista Nick Banks, que faz parte de uma organização que cuida do direito jurídico de vitimas do sistema de saúde, a Accident Claims.

Mais casos confirmados de amputação

Além das amputações reconhecidas pelo consócio, foram confirmados mais três casos no The George Eliot Hospital (dois em 2020 e outro em 2023), três no East Kent Hospitals (um caso por ano de 2020 a 2023), e dois no Great Western Hospital.

O sistema público de saúde inglês (NHS) define como amputações por erro médico os “incidentes graves e amplamente evitáveis ​​de segurança do paciente que não deveriam ocorrer se os prestadores de cuidados de saúde tivessem implementado as recomendações de segurança”.

O The Mirror tem atualizado a lista de casos conforme chegam denúncias feitas pelo público ao jornal.

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