Ilhados, moradores de bairro em Brasiléia fazem corredor humano para receber comida

O bairro concentra mais de 1 mil pessoas - incluindo integrantes da única comunidade indígena de Brasiléia

Um verdadeiro corredor humano de unidade e solidariedade se formou nesta sexta-feira (1), no bairro Leonardo Barbosa, das equipes da Prefeitura de Brasileia e de voluntários para levar ajuda humanitária de alimentos, água potável e kits de limpeza às famílias atingidas e isoladas no bairro.

A ação contou também com a participação do médico voluntário Dr. Israel Milani e dos próprios moradores isolados.

O corredor humano foi formado por funcionários da prefeitura e moradores/Foto: Ascom

Na localidade, moram aproximadamente 400 famílias, no total de 1600 pessoas que foram atingidas pela maior alagação do Rio Acre em Brasileia desde o início do monitoramento do nível do rio, em 1970.

Ao todo, no município, sofreram com a alagação mais de 15 mil pessoas – entre famílias desalojadas e desabrigadas.

Por conta da erosão, o bairro quase se torna território boliviano/Foto: Ascom

O Bairro Leonardo Barbosa corria risco de sofrer um rompimento total durante alagação e se tornar uma ilha e ficar para o lado boliviano, já que está em uma região de fronteira, mas o desastre natural causou uma grande cratera de 40 metros de comprimento, 15 de largura e 4 metros de profundidade.

A prefeita Fernanda já iniciou as tratativas com governo do estado e governo federal para garantir o acesso aos moradores do bairro Leonardo Barbosa.

“Eu vou fazer de tudo para que a cidade seja reestruturada no menor espaço de tempo possível. Nós ja fizemos o pedido para que a nossa secretaria de obras inicie um trabalho paliativo naquela cratera para que as pessoas retornem para suas casas, e voltem à sua vida normal. Nossa única comunidade Indígena fica do lado de lá”, destacou a gestora.

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