11 de junho de 2024

Jovem que matou pais a marteladas desenhava monstros e demônios

Após assassinar os pais a marteladas, o jovem ainda teria ido lanchar e, ao voltar, incendiou o quarto onde os corpos estavam localizados

O Metrópoles teve acesso a imagens de um caderno do adolescente de 16 anos que confessou ter matado os pais adotivos a marteladas em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Após o crime, o jovem ainda incendiou o quarto do casal.

Diversos monstros, caveiras e imagens que semelhantes a demônios aparecem desenhadas, supostamente, pelo autor do crime.

A reportagem confirmou que os peritos da Polícia Civil tiraram fotos dos cadernos do menor para o laudo, mas não apreenderam por não considerarem que são indícios do crime. A Delegacia de Homicídios da Capital, entretanto, deverá fazer novas diligências para coletar o caderno e apensar como prova no inquérito.

Imagens sinistras de demônios encontradas nos cadernos do adolescente acusado de matar os pais adotivos/Foto: Reprodução

Assassino confesso

Segundo investigações preliminares, o jovem confessou o crime ao ser preso e revelou que a motivação teria sido uma discussão com os pais, que não teriam permitido que o filho faltasse às aulas na escola para treinar jiu-jitsu.

Depois do crime, o adolescente ainda teria ido lanchar com um amigo e, ao voltar para casa, colocou fogo no cômodo em que os corpos dos pais estavam. Logo depois, ele acionou a polícia e o Corpo de Bombeiros.

Traços sombrios: os desenhos revelam uma perturbadora visão interior, enquanto investigadores buscam entender a mente por trás do crime brutal/Foto: Reprodução

Ao chegar na casa, os bombeiros constataram que o fogo já havia consumido todo o andar do quarto do casal foi incendiado.

O jovem era o filho mais novo do casal, que ainda tinha outros três filhos, todos adotados de famílias diferentes.

Ao Metrópoles, um vizinho revelou que o jovem aparentava ser um garoto normal, e que sempre o via jogando bola em um campo próximo ao local que mora.“Sempre tratou todas as pessoas ‘de boa’. Uma vez até jogou bola comigo, mas não teve discussão.”, afirmou o homem que preferiu não se identificar. “Mas outras pessoas relatam que ele era agressivo”, diz.

Caveiras, monstros e figuras demoníacas ilustram os cadernos do jovem assassino, deixando pistas sobre sua angústia e possível instabilidade mental/Foto: Reprodução

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