O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se reuniu na manhã desta sexta-feira (08), com representantes do Ministério Público do Acre (MPAC), Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ainda da secretaria municipal de Meio Ambiente (Semeia), para discutir a ocupação pelo poder público de terrenos baldios ou abandonados.
A iniciativa tem como principal função, evitar as queimadas urbanas, e transformar os espaços em hortas comunitárias, jardins e frutíferos.
Segundo a prefeitura da capital acreana, o projeto vai ser coordenado pelo MPAC e o objetivo, segundo o promotor Alekine Lopes, é transformar essas áreas abandonadas em locais aprazíveis e ainda fomentar a produção de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Para a conselheira de contas do TCE, Dulce Araújo, a realização é fundamental para evitar as queimadas urbanas, que transformam a qualidade do ar insustentável e com a ocupação desses espaços, vai com certeza trazer mais qualidade de vida para as pessoas.
Já Tião Bocalom, disse que com o aval do próprio MPE que vai coordenar o projeto e outros atores como o Tribunal de Contas, a Universidade Federal do Acre (Ufac) e ainda com apoio técnico da Embrapa, tem tudo para dar certo e com certeza, trará uma melhor qualidade de vida para todos os rio-branquenses, principalmente as famílias mais carentes.
“Vai ajudar a nossa cidade a ficar mais bonita, pois com tantos terrenos baldios que nós temos e que os proprietários não cuidam, com esse projeto poderemos reduzir isso, dar o cunho social aonde as pessoas vão ter a oportunidade de poder ter sua renda, mas ao mesmo tempo garantir a sua segurança alimentar. É um projeto muito bonito”, afirmou.