Com 20 escolas paralisadas, Prefeitura aciona justiça contra greve da Educação

“Não haverá nenhuma implementação remuneratória em 2023", disse o secretário de Gestão

Após deliberação com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac), os servidores municipais de Rio Branco decidiram aderir à greve geral no dia 19 de julho. Diante da situação, nesta quinta-feira (10), a prefeitura de Rio Branco decidiu se manifestar sobre a ação.

Em coletiva, no auditório da Secretaria de Gestão Adminstrativa (SMGA), o secretário Jhonathan Santiago, disse que a prefeitura ingressou com uma ação contra o movimento.

A prefeitura acionou a justiça pedindo a suspensão da greve/Foto: ContilNet

“Ontem ingressamos com uma ação pedindo a abusividade da greve. Foi distribuído ao Tribunal de Justiça e agora estamos aguardando a liminar. A Procuradoria-Geral do Município pediu a abusividade no sentido de que os servidores retornem ao trabalho”, explicou.

O movimento que é composto pelos profissionais de apoio escolar, que reivindicam que o aumento de 14,95%, dado a professores do magistério, também seja estendido aos funcionários administrativos das escolas municipais.

Santiago explicou que a prefeitura realizou um amplo reajuste no piso base do município, que atualmente está em R$ 1.500, comprometendo 100% da folha do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

“Não haverá nenhuma implementação remuneratória em 2023. Não teremos nenhum reajuste, pois em 2022 ja fizemos esse reajuste e não sobrou orçamento”, comunicou.

O secretário adjunto de Educação, professor Paulo Machado, disse que diversas tentativas de negociações com a categoria foram realizadas, no entanto, não foi obtido sucesso.

Cerca de 20 escolas municipais estão com as atividades paralisadas. A greve encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) iniciou no último dia 19 de julho.

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