Violência: Delegado compara morte de policiais no Acre com Rio de Janeiro

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Em entrevista na superintendência da Polícia Federal após a “Operação Joker”, o delegado Jacob Guilherme avaliou como alta a morte de policiais no Acre. Segundo ele, levando em consideração o tamanho da população, é possível fazer uma comparação com o Rio de Janeiro, Estado onde diariamente a guerra entre forças de segurança e criminosos resulta em baixas em ambos os lados.

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“Somente em quatro meses, nove policiais foram mortos no Acre. É uma quantidade elevada considerando a população. Proporcionalmente não se pode dizer que ultrapassa o Rio de Janeiro, mas os dados são preocupantes e chegam perto”, diz Guilherme. Para evitar mais assassinatos de agentes, a PF decidiu desmontar a organização que usava o Whatsapp para planejar mortes de agentes do Estado.

A investigação se deu a partir da informação de que jovens criaram um grupo intitulado “PM bom é PM morto” para combinar os ataques. Guilherme não informou se os acusados já tinham uma lista com nomes de policiais para serem executados, mas que potenciais alvos do bando estavam definidos. Segundo ele, a ficha policial dos mesmos, mais o material apreendido, dão garantias de que são “elementos de alta periculosidade”.

Nos 12 mandados de busca, a PF apreendeu duas armas de fogo e papelotes de crack que seriam vendidos. A operação foi executada de forma integrada pelas polícias. PF, Polícia Militar e Civil contribuíram para as investigações. Os primeiros levantamentos foram feitos pelo serviço de inteligência da PM.

Jacob Guilherme não quis informar quais mecanismos de investigação foram utilizados, como interceptações telefônicas e das trocas de mensagem pelo Whatsapp, principal meio usado para a troca de informações. Ao todo, 60 agentes da PF e 24 da Civil participaram da Operação Joker.

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