24 de abril de 2024

Estudantes fecham Getúlio Vargas e são apoiados por buzinaço em horário de pico

Estudante fecham a Getúlio Vargas durante manifesto/Foto: ContilNet

Estudante fecham a Getúlio Vargas durante manifesto/Foto: ContilNet

Um ato em defesa da Amazônia e da Educação parou por alguns minutos o trânsito na avenida Getúlio Vargas, no Centro de Rio Branco, na tarde desta sexta-feira (21). Cerca de 400 manifestantes pedem apoio popular contra a proposta, em tramitação no Congresso Nacional, que tira do Poder Executivo a responsabilidade de demarcar as terras indígenas. O projeto transfere este poder ao Legislativo.

O ex-governador Jorge Viana teve seu nome lembrado como “uma figura importante que poderia opinar sobre o tema”, mas que não prestigiou o encontro nacional, pela primeira vez sediado no Acre, promovido pela Associação Brasileira de Engenharia Florestal. “Nosso ex-governador não se manifestou por aqui. É lamentável, mas não podemos obrigá-lo. O governo do PT também não abriu agenda para nos receber. Nossa luta segue apartidária”, disse um dos coordenadores do movimento, Kate Helen Costa de Deus.

Os estudantes do Curso de Engenharia Florestal da Ufac, criado no governo Jorge Viana, eram maioria.Indígenas de várias etnias também compareceram. O protesto fez críticas, ainda, aos grandes empreendimentos na Amazônia, que atinge milhares de famílias não indenizadas e promove o trabalho escrevo. Os estudantes também condenaram o corte de R$ 10 milhões no orçamento da Educação superior neste ano, em decorrência do ajuste fiscal.

O encontro no Acre terá fim neste sábado. O ato ocorreu em horário de pico, mas pacífico. Um cordão humano fechou o cruzamento da Getúlio Vargas com a Rua Quinino Bocaiúva. Os motoristas promoveram buzinaço em apoio aos estudantes e a Polícia de trânsito não teve trabalho para manter a ordem.

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