Segundo Ministério da Saúde, Rio Branco pode enfrentar epidemia de doenças causadas por Aeds Aegypti

Mosquito Aeds Aegypti, transmissor da dengue/Foto: Reprodução.

Mosquito Aeds Aegypti, transmissor da dengue/Foto: Reprodução.

Um levantamento do Ministério da Saúde com base nos índices de infestação do mosquito Aedes aegypti, mostrou que ao menos 855 municípios do país estão em situação de alerta ou risco de novos surtos e epidemias de dengue, zika e chikungunya. O levantamento foi realizado entre outubro e novembro deste ano pelo LirAa (Levantamento Rápido de Infestação do Aedes aegypti) e foram na quinta-feira (24).

Segundo o levantamento, de 2.284 municípios que enviaram dados, 855 apresentam situação de “alerta” (quando 1% a 4% dos imóveis visitados neste município apresentam focos do mosquito), ou de “risco” de avanço de casos (quando esse percentual de imóveis com focos é maior que 4%) e outros 1.429 municípios estão em situação considerada satisfatória, o que ocorre quando menos de 1% dos imóveis analisados têm focos de Aedes aegypti. Atualmente, a pesquisa é feita voluntariamente pelos municípios, portanto, nem todas as cidades participaram com dados.

Entre as capitais, Cuiabá (MT) apresentou os índices mais altos de infestação. Outras nove estão em situação de alerta, entre elas Rio Branco. Ainda no Acre outros três municípios estão em risco, entre eles: Brasiléia, Epitaciolândia e Xapuri.
O Brasil registrou, até 22 de outubro deste ano, 1.458.355 casos de dengue. No mesmo período de 2015, esse número era de 1.543.000 casos, o que representa uma queda de 5,5%.

Campanha

O governo federal anunciou ainda na quinta-feira (23) a nova campanha para prevenção e combate ao Aedes aegypti, que ocorrerá até 24 de dezembro.

O diferencial neste ano, é que o foco da campanha foi ampliado e no lugar do tradicional anúncio que trás as medidas recomendadas para eliminação dos criadouros do mosquito, trará as consequências que o não combate do mosquito pode trazer, serão mostrados depoimentos de pessoas que sofreram impactos por essas doenças, como mães de bebês com microcefalia e pacientes que sofrem com dores nas articulações devido ao vírus da chikungunya.

A campanha também passa a incluir, pela primeira vez, alertas sobre a possibilidade de transmissão sexual do vírus da zika. O dia D, conhecido pela mobilização nacional contra o mosquito, está marcado para o dia 2 de dezembro.

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