Promotora Alessandra Marques critica restrição de atendimento em Pronto Socorro de Rio Branco

A promotora de Justiça do estado do Acre, Alessandra Marques, usou sua página no Facebook nesta sexta-feira (2), para dar uma “cutucada” nos governistas do Partido dos Trabalhadores em relação à situação da saúde pública. Segundo ela, nenhum defensor dos direitos humanos de manifestou publicamente sobre o fechamento das unidades hospitalares como o Hospital de Urgência e Emergência (HUERB).

A promotora considera que a cúpula do atual governo deveria se preocupar mais com a saúde do que com a nomeação do juiz Sérgio Moro, convidado para assumir o Ministério da Justiça, no governo Bolsonaro. “O desconforto com o serviço público de saúde caótico poderia ser ao menos quase tão grande quanto o desconforto com a escolha do Ministro da Justiça. Não vi influenciadores defensores dos direitos humanos e do estado social falando sobre o fechamento de portões de unidades hospitalares”, destacou.

Um cartaz colocado em frente ao HUERB mostra a mensagem clara: “O hospital está priorizando apenas o atendimento à emergência”, enquanto que nos demais casos, a população deve se dirigir a uma das unidades básicas de saúde. A informação do cartaz vai contra a nota divulgada pela assessoria de comunicação do governo, a qual afirmava que o fechamento do portão havia sido um “equívoco” por parte da administração.

O fato é que, após a repercussão, a assessoria do governo ressaltou que o serviço ao público seria normalizado.

“O fechamento do portão do HUERB nada tem a ver com o pagamento de plantões dos médicos que, inclusive, foi realizado ontem (31). O fechamento foi um equívoco no funcionamento do local e isso já foi normalizado”, informou Andréa Zíllio, secretária de Comunicação de Tião Viana (PT).

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