25 de abril de 2024

Jornalista diz que filha foi alvo de “picaretagem” em concurso; sumiram com documentos

O jornalista Altino Machado denunciou nesta quinta-feira (13) em seu perfil no Facebook que a filha Iara Jaccoud Machado foi alvo de “picaretagem” em processo seletivo da Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) em 2013.

Segundo o comunicador, a jovem, então recém formada em enfermagem, entregou todos os documentos solicitados no concurso, porém, quando saiu o resultado, foi informada de que não havia sido selecionada por falta de cópia do diploma.

“Ajudei-a no checklis da documentação. Todos os documentos foram providenciados. Ela se dirigiu ao protocolo da Sesacre e entregou o envelope lacrado com todos os documentos dentro”, garantiu Altino.

O processo seletivo era para contratação temporária. O jornalista insinua ainda que a prática não acabou e solicita ao Ministério Público que recomende ao governo e prefeituras um protocolo de recebimento de cada um dos documentos exigidos nos certames.

“Evitaria, como fizeram com minha filha, que alguém pegue um documento e jogue no lixo para prejudicar quem sonha com uma oportunidade de trabalho”, lamenta.

Leia a íntegra da postagem:

“CONCURSO SEM PICARETAGEM –– Em 2013, minha filha Iara Jaccoud Machado havia se formado em enfermagem e logo em seguida a Secretaria de Estado de Saúde do Acre abriu processo seletivo para contratação temporária de servidores públicos. Ela se inscreveu e eu ajudei-a no checklis da documentação. Todos os documentos foram providenciados. Ela se dirigiu ao protocolo da Sesacre e entregou o envelope lacrado com todos os documentos dentro. Voltou para casa com o protocolo de entrega do envelope. Quando saiu o resulto do processo seletivo, constava ao lado do nome dela que não fora selecionada porque deixara de entregar cópia do diploma de enfermeira. Tanto ela quanto eu ficamos muito arrasados. Sem esperança, recomendei que recorresse. Ela recorreu e os picaretas que organizaram aquele processo seletivo mantiveram a decisão. E Iara não teve como provar que o diploma fora entregue. Depois foi realizado concurso e ela foi aprovada e é uma das enfermeiras competentes da Maternidade Bárbara Heliodora. Esse tipo de picaretagem não parou desde então. O Ministério Público do Acre deveria recomendar e exigir que o governo estadual e as prefeituras protocolizem o recebimento de cada documento antes de o candidato colocar todos dentro do envelope. Evitaria, como fizeram com minha filha, que alguém pegue um documento e jogue no lixo para prejudicar quem sonha com uma oportunidade de trabalho. Esta nota foi enviada à procuradora-geral de Justiça, Kátia Rejane de Araújo Rodrigues, e ao procurador Cosmo Lima de Souza.”

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