Por que o Brasil se tornou ‘caldeirão de variantes’ do coronavírus e qual o perigo disso

A livre circulação do coronavírus no Brasil, um dos países mais afetados do mundo pela covid-19 e um dos poucos a nunca decretar um lockdown nacional, criou as condições ideais para o surgimento de uma “fábrica” de variantes do vírus, o que dificulta e pode prolongar o controle da doença.

A mais recente é a P.4, descoberta no interior de São Paulo. Ainda não é possível saber se ela é mais contagiosa ou perigosa do que o vírus ‘comum’. Some-se a ela dezenas de outras, entre as quais a P.1, identificada em Manaus, a do Reino Unido (B.1.1.7), a da África do Sul (B.1.351) e a da Índia (B.1.617).

Essas quatro últimas são classificadas pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como “variantes de preocupação” (Variant of Concern ou VOC, na sigla em inglês), uma vez que pesquisas indicam que elas são altamente transmissíveis e capazes de deflagrar casos mais graves da covid. As demais são consideradas “variantes de interesse” (Variant of Interest ou VOI) ou “variantes sob monitoramento” (Variant under monitoring).

Mais de mil variantes já foram detectadas no mundo – das quais quase 100 circulam no Brasil, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

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