A sucessão estadual fervilha nos bastidores, com acordos e muitos nomes viáveis

Enquanto a sucessão presidencial já está nas ruas, com apenas dois nomes em condições de irem ao segundo turno, caso a disputa fosse hoje, em Rondônia as alternativas ainda estão na fase da costura, com nomes certos e nomes possíveis na corrida pela sucessão estadual. Dois deles já estão certos no cenário político para 2022: Marcos Rocha, que vai à reeleição e Marcos Rogério, o senador do DEM que está se destacando em nível nacional. Enquanto o Governador rondoniense ataca os 52 municípios com obras e parcerias, além de mudar a estrutura das rodovias, o senador cresce na CPI do Circo, apelidada de CPI da Pandemia, que também é CPI da Cloroquina e, por último, virou CPI da Copa América. Ambos têm apoio do presidente Jair Bolsonaro. Rocha anda conversando com pesos pesados da política rondoniense, sem alarde, mas caminhando para formalizar uma grande aliança em torno do seu nome. Já tem acordos fechados e outros em andamento. Pouco se sabe sobre o andamento dessas conversas, na medida em que elas ainda estão na fase de “quanto menos se falar publicamente, melhor!”. Já Marcos Rogério espera contar com o apoio do grupo tucano, a começar pelo prefeito Hildon Chaves, ampliando-se para outra liderança incontestável em Rondônia, o ex-senador Expedito Júnior. No mesmo grupo, devem estar a deputada federal Mariana Carvalho. Uma das maiores lideranças políticas do Estado anda conversando muito com Marcos Rocha e, lá na frente, não será surpresa se ambos caminharem juntos. Vários prefeitos também já estariam “fechados” com o governador. Publicamente, contudo, o único que já se posicionou foi o jovem João Gonçalves Júnior, de Jaru. Na nominata tucana, o que se fala é que Hildon abriria mão de concorrer ao governo, para apoiar Marcos Rogério e poderia disputar o Senado. Mas aí há um obstáculo: seu companheiro de partido, Expedito Júnior, também quer a vaga. Ou seja: as articulações ainda vão longe. Há ainda uma incógnita: Ivo Cassol poderá ser candidato? Se puder, pode mudar todo o quadro!

Poucos nomes a mais, ao menos até o momento, aparecem num rol de pré-candidatos com chances reais em 2022. Confúcio Moura, que antes dizia não querer mais postular o Governo, já anda pensando diferente, segundo algumas fontes próximas a ele. Seria o nome do MDB na corrida. Neste momento, com a esquerda ainda fragilizada, Fátima Cleide seria a opção mais forte do PT. O PDT pode oficializar o nome do empresário e senador Acir Gurgacz, que faria sua segunda tentativa de comandar o Estado. Daniel Pereira tem repetido que não quer ouvir falar em candidatura ao Governo, mas sabe-se que na política nada é definitivo. Da Assembleia, nomes como os de Alex Redano e Laerte Gomes são fortes, mas ambos também não falam que a disputa ao Palácio Rio Madeira/CPA esteja em seus planos. Tudo ainda está muito nebuloso na sucessão estadual. Mais para o final do ano é que as coisas vão clarear um pouco mais. Mas é bom destacar: o assunto fervilha nos bastidores da política.

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A sucessão estadual fervilha nos bastidores, com acordos e muitos nomes viáveis