26 de abril de 2024

Petecão tenta melhorar popularidade de Bocalom, mas prefeito precisa se esforçar

Pegou pelo braço

Com baixa popularidade, e envolvido em recorrentes polêmicas, o governo Tião Bocalom (Progressistas) atravessa uma fase difícil. Percebendo isso, o senador Sérgio Petecão (PSD), principal fiador da campanha e eleição de Bocalom, parece que pegou o prefeito pelo braço pra tentar melhorar a imagem do chefe do Executivo municipal. Petecão quer Bocalom no seu palanque nas eleições do ano que vem, mas ele sabe que não adianta nada ter um prefeito de capital apoiando sua candidatura se a popularidade deste estiver lá embaixo.

Juntos e shallow now

Nos últimos dias a dupla tem passado boa parte do tempo, junta. Ontem, o senador anunciou uma emenda de R$ 10 milhões para a prefeitura construir mais uma ponte na capital, a quinta. A nova ponte ligará o Benfica à região da Transacreana. Já hoje, também ao lado do prefeito, o senador participou da abertura do Fórum CB27, que reúne secretários de meio ambiente de todas as capitais do país.

Abriu a torneira

Em uma entrevista recente, divulgada em seu Facebook, o senador Sérgio Petecão afirmou que nunca o Acre teve tantas emendas liberadas. O senador, que é coordenador da bancada acreana, credita isso a sintonia dos parlamentares, tanto os deputados quanto os senadores, e o fato do senador Marcio Bittar (MDB) ter se tornado o relator do Orçamento Geral da União, o que tem facilitado essas liberações.

Energia solar

Com o preço da energia elétrica nas alturas, muita gente tem recorrido aos painéis solares para gerar uma energia mais barata e mais limpa. A mudança da matriz energética é interessante não só para o consumidor residencial mas também para o produtor rural. Para tentar baratear o custo da aquisição e manutenção desses painéis, Petecão vai apresentar um Projeto de Lei para isentar de impostos a energia solar para pequenos produtores agrícolas e para pequenas e médias empresas.

Cadeira da discórdia

Se tem um cadeira que vai ser disputada a unhas e dentes na eleição do ano que vem, é a de senador. Os nomes que vão concorrer ao cargo só crescem e podem bagunçar todo o tabuleiro político que vem sendo construído.

Sai perdendo

Quem mais pode sair perdendo com essa disputa é o governador Gladson Cameli (Progressistas). Com tantas candidaturas ao Senado provenientes de sua base, é natural que algumas pulem do barco e procurem outro porto para atracar. Alguns nomes são mais fáceis de serem convencidos a desistir da vaga, outros, nem tanto, como no caso da emedebista Jéssica Sales.

Sai ganhando

E quem pode sair ganhando com isso é justo seu principal adversário, o senador Petecão, que até agora não apresentou nenhum nome para disputar a vaga ao Senado em sua chapa. Acho inclusive que essa calma do senador em não ter apresentado um nome até agora é por entender que um desses dissidentes da chapa de Cameli pode cair no seu colo. A outra hipótese é que caso o PT opte, nacionalmente, a dar a vice-presidência de Lula ao PSD, a aliança entre os partidos pode se repetir no Acre, e, dessa forma, Jorge Viana (PT) seria o nome de Petecão no Senado.

Hollywood

Com a aprovação do novo valor para o Fundo Eleitoral, de quase 6 bilhões de reais, as eleições do ano que vem prometem ser uma das mais caras da história. Com tanto dinheiro, é de se esperar produções hollywoodianas durante o horário eleitoral na TV. Menos que isso vai ser difícil de aceitar.

Bolso cheio

PSL e PT são os partidos com a maior fatia desse bolo, juntos vão receber mais de 1,1 bilhão de reais. A depender de quanto as direções nacionais enviem para os partidos no Acre, esse dinheiro pode fazer muita diferença. Fazer campanha com o bolso cheio não garante eleição, mas ajuda muito. Para o PT do Acre, por exemplo, que não tem mais o tamanho de outrora, o aumento do Fundo pode representar bons resultados nas urnas.

Condenado

O Tribunal de Contas do Estado do Acre (TCE) condenou o prefeito de Sena Madureira, Mazinho Serafim (MDB), e os pregoeiros Narcélio Areal Neto e José Douglas Araújo de Farias, a devolverem aos cofres públicos a quantia de R$ 232 mil. O valor, que deve ser ressarcido em no máximo 30 dias, será dividido entre o trio. O motivo da condenação é uma denúncia de irregularidades no Pregão Presencial SRP nº 033/2018, onde o órgão apurou infringência à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial.

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