Indígenas: Jovens se destacam na rede social TikTok mostrando a sua cultura

Seis  jovens indígenas estão se destacando entre os criadores de conteúdo da rede social TikTok mostrando seu dia-a-dia e levando a cultura e a arte indígena para fora de sua comunidade.

Para eles, o objetivo é dar visibilidade à população ind[igena e chamar a atenção para a sua preservação.

Conheça alguns deles

Jügoa @cunhaporanga_oficial

Maira Gomez, a Cunhaporanga, é indígena e artista em pinturas com Urucum/Jenipapo. A jovem usa o TikTok para mostrar e explicar a sua cultura, respondendo a perguntas dos usuários e mostrando trechos de sua rotina, atuando como uma espécie de embaixadora, fazendo uma ponte entre mundos tão próximos mas ao mesmo tempo tão distantes. Maira faz parte da comunidade Tatuyo, do Amazonas, e produz conteúdo quase que diariamente para o TikTok e segue quebrando barreiras.

Kaê Guajajara @kaeguajajara

Kaê é indígena do povo Guajajara, cantora, atriz, autora e ativista indígena brasileira. Kaê é fundadora do Coletivo Azuruhu e autora do livro “Descomplicando com Kaê Guajajara – O que você precisa saber sobre os povos originários e como ajudar na luta antirracista

Katu Mirim @katu.mirim

Katú Mirim é rapper, cantora, compositora, atriz e ativista da causa indígena. Katú Mirim é reconhecida por suas letras, que através do rap/rock recontam a história da colonização pela ótica indígena e falam de suas vivências, identidade, gênero e orientação sexual. Katú levanta questões até então pouco discutidas no cenário musical atual, como indígenas em contexto urbano, o resgate da ancestralidade, o uso indiscriminado da cultura indígena e a forma como são tratados os indígenas no Brasil.

Mari Guajajara @mariguajajara

 

 

Indígena de 21 anos, Mari possui uma loja de artesanato indígena, com objetos feitos a mão pela família Tentehar Guajajara. No TikTok, Mari quebra estereótipos indígenas.

Wari’u @cristianwariu

Aos 23 anos, de origem xavante, Cristian é considerado um dos maiores expoentes de uma geração de indígenas que galgaram o posto de influenciadores digitais e difundem informações das mais variadas naturezas nas redes. Criou, em 2017, um canal no YouTube, cujo grande hit é o vídeo “Povos indígenas do Brasil”, com mais de 190 mil visualizações. Na gravação de seis minutos, o rapaz elenca uma série de enganos frequentemente cometidos pelas pessoas quando se trata dessa população.

Noah @noahalef

 

Noah, modelo natural de Jequié (BA) e de origem Pataxó, lança mão da sua visibilidade nas plataformas para trazer à tona assuntos ligados à população indígena e usa a profissão como ferramenta para buscar mais representatividade indígena.

FONTE: PORTAL AMAZÔNIA

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