25 de abril de 2024

Coordenadora do Pacto Acre Sem Covid comenta volta às aulas e revela se houve aumento de casos

Em palestra ao Telessaúde Acre na última quarta-feira (13), a coordenadora do Pacto Acre Sem Covid, Karolina Sabino, abordou em conversa com o médico e diretor do Instituto de Traumatologia e Ortopedia do Acre (Into-AC), Osvaldo Leal, sobre o cenário de retomada às aulas presenciais em escolas públicas do estado, que teve início no último dia 04 de outubro, mas que veio sendo preparado desde o final de 2020.

Segundo Sabino, aconteceram diversas reuniões e foram estabelecidas diversas tratativas desde o ano passado “para que pudessem trazer ideias e evidências científicas que comprovassem que a retomada das aulas e os impactos não seriam tão prejudiciais como se pensavam”.

Ela complementou ainda que, em decorrência do cenário atual, que apresenta queda no número de contágio e de mortes por Covid-19 em comparação com meses atrás, foi necessário fazer comparações de cenários de retomada tanto com outros estados como com outros países. “Sabemos que em qualquer contexto de retomada vai gerar, sim, um aumento de casos, mas temos que saber mensurar se esse impacto é maior do que o bônus”, disse.

Coordenadora do Pacto Acre Sem Covid fala que no cenário atual, é necessário “saber mensurar se o impacto é maior do que o bônus” com relação a volta às aulas. Foto: Reprodução/Telessaúde Acre.

O Decreto de nº 7.225 que foi apresentado em novembro de 2020 tinha três fases de retomada antes de voltar às aulas presenciais, com o pontapé inicial dado pelas escolas privadas da capital. “Cada fase foi pensada de forma técnica pela equipe que fizeram diversas sugestões, e pensaram em 30% em algumas séries. Mesmo tendo a retomada, observa-se que não foi feita (a retomada) em sua integralidade, chegamos até 50% dos alunos da turma, os protocolos da época foram construídos pelas Vigilâncias Sanitárias do Estado e do Município”.

Com a melhoria dos cenários e com o avanço para a bandeira verde em Rio Branco, o comitê acreditou que as escolas públicas do estado poderiam retomar às aulas presenciais já com 50%, seguindo etapas de escalonamento e obedecendo os protocolos a serem monitorados pelos órgãos de Vigilância Sanitária, visto que, segundo ela, os alunos já estavam com muitos prejuízos com relação ao direito ao ensino.

Além disto, a coordenadora ponderou também que não foram observados, até o momento, algum aumento que esteja atrelado à retomada das aulas. “Sabemos que (a retomada) pode causar algum tipo de impacto, mas isto pouco refletiu no aumento expressivo de casos e de internações”, complementou.

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