Em nota, presidente do PSDB no AC chama Mara Rocha de cobra e dispara: “Candidata ao Oscar de melhor barraco”

Após o vídeo da deputada federal Mara Rocha durante a convenção do PSDB neste domingo (21), em Brasília, o presidente do PSDB no Acre, Manoel Pedro de Souza Gomes, conhecido como Correinha, emitiu uma nota afirmando que Mara é “candidata ao Oscar de melhor barraco”.

“A futura ex-deputada Mara Rocha vive numa intensa disputa com o ridículo na tentativa de superá-lo – e tem conseguido. Não fosse pela falta de intimidade com o teatro e sua perceptível inexperiência como atriz, teria aprendido melhor o roteiro do seu conto de fadas, e talvez tivesse comovido a plateia”, inicia.

Correinha diz que a deputada deveria ter ido ao culto, ao invés de ter “investido seu tempo em comparecer às prévias de um partido do qual não faz mais parte de fato”

“Ou poderia ter gastado energias fortalecendo o Partido Liberal, que há um bom tempo é a sua nova casa. Mas, é claro que a deputada não perderia uma oportunidade de promover vinganças pessoais, tampouco seria adepta dessa coisa ética de conciliar o discurso com a prática”.

A um site nacional, Mara teria dito que ficou incomodada pelo fato de o PSDB no Acre não ter apoiado seu candidato, Minoru Kinpara (PSDB) para a prefeitura de Rio Branco e que, supostamente por influência do governador de São Paulo, João Doria, a sigla estaria apoiando Socorro Neri (PSB), fato que Correinha Nega.

“Foi de maneira pública que estivemos com o candidato Tião Bocalom no segundo turno das eleições, e não com a candidata Socorro Neri”, diz. O líder partidário ainda chama Mara de ‘cobra’: “Confesso que, se houvesse a oportunidade de fazer qualquer pedido, priorizaria pedir em seu favor um espaço no serpentário do Butantan”.

A reportagem entrou em contato com a deputada federal Mara Rocha, mas até o fechamento desta matéria ela não retornou as mensagens e nem atendeu ao telefone. O espaço está aberto à parlamentar.

Confira a nota na íntegra:

CANDIDATA AO OSCAR DE MELHOR BARRACO…

A futura ex-deputada Mara Rocha vive numa intensa disputa com o ridículo na tentativa de superá-lo – e tem conseguido. Não fosse pela falta de intimidade com o teatro e sua perceptível inexperiência como atriz, teria aprendido melhor o roteiro do seu conto de fadas, e talvez tivesse comovido a plateia.

É certo que falar de política quando se refere a alguém como a deputada transforma qualquer texto numa crítica de cinema. Não há como não comentar da sua atuação e do vexatório amadorismo nas suas falas, de como ela se posiciona para falar com as câmeras e como a maioria das suas cenas terminam sem pé nem cabeça.

Em vez de ter investido seu tempo em comparecer às prévias de um partido do qual não faz mais parte de fato, como ela mesma declarou, Mara poderia ter ido a um culto dominical e oferecido aos irmãos alguma palavra de amor e de incentivo ao perdão. Ou poderia ter gastado energias fortalecendo o Partido Liberal, que há um bom tempo é a sua nova casa. Mas, é claro que a deputada não perderia uma oportunidade de promover vinganças pessoais, tampouco seria adepta dessa coisa ética de conciliar o discurso com a prática.

Porém, para aliviar o tamanho do seu vexame, contamos com a sorte de que a deputada não é desonesta e não é chantagista e que, por isso, certamente mostrará para todos quem foi que tentou comprar seu voto para o governador João Doria – pergunta essa que não quer calar. Caso contrário, estaria pondo em dúvida algumas daquelas poucas virtudes que ela mesma jura que tem.

Quanto a fazer qualquer pedido ao governador de São Paulo para retirada de candidaturas, obviamente trata-se de mais uma das suas tantas invenções. Foi de maneira pública que estivemos com o candidato Tião Bocalom no segundo turno das eleições, e não com a candidata Socorro Neri. Confesso que, se houvesse a oportunidade de fazer qualquer pedido, priorizaria pedir em seu favor um espaço no serpentário do Butantan. Mas por enquanto estou preocupado com as prévias do partido que faço parte de fato e de direito, o PSDB, e com muitos dos nossos correligionários que Mara Rocha deixou a ver navios.

Por fim, torço para que sua ira e o seu ódio se acalmem o mais breve possível. Isso não é coisa de Deus. O pai da mentira, senhora Deputada, é outro muito feio. Estranharia se a senhora não soubesse.

MANOEL PEDRO DE SOUZA GOMES
Presidente do PSDB/AC

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