‘Quero meu dinheiro’: motorista de aplicativo discute e arremessa bolo em cliente após erro na rota; veja vídeo

O motorista foi até o endereço do casal e pegou o bolo, que custava R$ 100, dando início à corrida estimada em R$ 23. Ele precisava levar o bolo do bairro Bom Retiro ao Jardim Colúmbia, em uma viagem que segundo a confeiteira duraria cerca de 20 minutos.

Pouco tempo depois do motorista deixar o local de origem, a mulher percebeu que havia colocado o endereço de entrega errado e comunicou ao motorista que iria alterar. Foi quando a confusão começou.

“O motorista foi bem grosso, falando que não ia mudar a rota e que já tinha chegado no destino”, conta o esposo da confeiteira. Segundo eles, o motorista ainda estava a cinco minutos do ponto de origem.

“Ele disse ‘Pode fazer o pix agora na minha conta, senão eu não vou entregar a encomenda. Se você não fizer o pix para mim, eu não vou te entregar’”, relata o homem.

O casal então teria proposto para o motorista que iriam até ele, que estava rastreado pelo aplicativo, pagariam a corrida e pegariam o bolo de volta. Os dois chegaram a sair da residência rumo ao local em que o motorista estava, mas ele teria cancelado a corrida neste momento. “Ele concluiu a viagem antes de chegar no destino, então a gente perdeu ele do radar”, conta o esposo.

Além do prejuízo com o bolo perdido, o casal teme que o motorista retorne. “Ficamos com medo dele voltar na nossa casa e tentar alguma coisa com a gente, a gente ainda está com medo. […] A atitude dele foi muito violenta”, descreve o marido. “Tivemos prejuízo, porque nós, como uma empresa, temos que manter o atendimento com a nossa cliente, porque a cliente não tem nada a ver com o ocorrido”, completa.

A confeiteira lamenta a situação, pois só queria mudar o endereço de destino. “O bolo custava R$ 100, eu perdi o bolo, porque eu tive que levar outro bolo para a cliente. Eu ia pagar, mas ele cancelou a corrida, ele tava a cinco minutos daqui de casa”, afirma a mulher.

O casal comunicou o ocorrido à plataforma do serviço de transporte. “Eles somente lamentaram pelo ocorrido”, conta a confeiteira. Os dois chegaram a procurar uma delegacia de polícia, mas foram informados de que não havia evidências suficientes para o registro de um boletim de ocorrência.