No AC, homem cego que teve perna amputada por diabetes pede ajuda para custear cirurgia de vista: “Esperança”

Viver em um país onde mais de 100 milhões de pessoas vivem em condição de insegurança alimentar é, sem dúvidas, um desafio diário. Para Deusimar Carlos Nery, que é deficiente físico e que possui seis filhos para sustentar, sendo todos estes menores de idade, a situação é ainda mais complicada. Ele, que mora no bairro Calafate, sofre com as consequências do diabetes tipo 2 que o levou a amputar parte de uma perna e a ficar com apenas 10% da visão de um dos olhos – e o outro, sem visão alguma.

Para Deusimar, todo dia é uma luta para sobreviver dentro de uma casa de madeira onde moram oito pessoas – incluindo a esposa, que cuida dos pequenos e do marido. Isto porque além das dificuldades de locomoção, a impossibilidade de trabalhar faz com que um benefício de um salário mínimo – a única renda fixa da família – não seja o suficiente para ter o básico.

Por conta disto, o filho mais velho, que tem apenas 14 anos, se vê na necessidade de ir vender balinhas nos sinais de Rio Branco para, quem sabe, descolar mais algum dinheiro e tentar complementar na já escassa renda. Foi por conta desta situação, inclusive, que o ContilNet teve acesso a esta história e que chegou a relatar em outra reportagem.

Deusimar tem seis filhos e dentre estes, trigêmeas de 11 anos. O mais velho tem 14 anos, que ajuda vendendo doces nos sinais e que não está na foto. Foto: Arquivo pessoal.

ESPERANÇA

Apesar de todas essas implicações, Deusimar tem esperanças de que a vida dele e da família possa melhorar. O desejo maior dele é de restabelecer a visão dele em, pelo menos, 30%, para conseguir desempenhar outras atividades sem ter que depender de outras pessoas.

Na época em que amputou a perna, ele recebeu uma ajuda do Ministério Público do Acre (MPAC), que fez a doação de uma prótese. Só que como ele quase não enxerga e passa o dia sentado em um sofá, o uso acaba sendo muito pouco – justamente porque precisa de apoio para poder andar com segurança, sem risco de sofrer nenhum acidente.

“Fui pesquisando e vi que tem um especialista em retina na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), ele já operou até retina com câncer, que não é o meu caso, já que a minha está deslocada e precisa ser posta no lugar certo. Meu olho esquerdo está cego, e o direito eu enxergo uns 10%. Se eu voltasse a enxergar pelo menos mais 30%, já dá para eu poder trabalhar”, falou.

Deusimar ganhou prótese do MPAC. No entanto, por conta da baixa visão, não consegue usufruí-la da forma como gostaria. Foto: Arquivo pessoal.

Ele ainda não sabe quanto custaria a cirurgia de retina, mas para uma pessoa que está nestas condições há quase dois anos, qualquer solução vem como uma chama de esperança. Como o benefício que recebe não dá sequer para colocar comida na mesa e nem chega a sobrar para juntar e pagar a cirurgia, ele acredita que a benevolência das pessoas pode fazer com que ele tente a chance de voltar a enxergar.

“Eu tinha a visão boa antes (da amputação), mas foi em agosto de 2020 que ‘pifou’ após uma cirurgia onde o médico aplicou uma dosagem maior de laser. Estou há 1 ano e cinco meses sem a visão. Tenho seis filhos, tenho o BPC mas todo mês é um sacrifício, às vezes falta alimento. Tenho umas pessoas que me ajudam, mas não dá para ficar todo mês assim porque eles também têm os problemas deles”, disse.

Para ajudar, basta entrar em contato através do telefone (68) 99907-3340 ou fazer um Pix com chave 190.691.892-91.

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