Não há quem nunca tenha visto um raio e se maravilhado com seu poder.
Mas, apesar da sua frequência — cerca de 8,6 milhões de raios ocorrem ao redor do mundo, todos os dias —, o motivo por que eles avançam como se fosse por uma série de degraus da nuvem carregada até a terra permanece um mistério.
Existem alguns livros sobre os raios, mas nenhum deles explica como se formam esses “ziguezagues” (chamados de degraus), nem como o raio consegue viajar por quilômetros. Mas minha recente pesquisa oferece uma explicação.
Os intensos campos elétricos das nuvens carregadas agitam os elétrons até que eles tenham energia suficiente para criar o que conhecemos como “moléculas de oxigênio delta-singlete”.
Estas moléculas e elétrons acumulam-se para criar um degrau curto e altamente condutor, que se ilumina intensamente por um milionésimo de segundo.
Ao final do degrau, existe uma pausa enquanto ocorre novamente o acúmulo, seguido por outro salto luminoso brilhante. O processo é repetido inúmeras vezes.
O aumento dos eventos meteorológicos extremos significa que a proteção contra raios é cada vez mais importante. Saber como se inicia a formação dos raios quer dizer que podemos descobrir como proteger melhor as construções, os aviões e as pessoas.
Além disso, embora o uso de compostos ecológicos nas aeronaves aumente a eficiência de combustível, eles aumentam o risco de danos causados pelos raios. Por isso, precisamos buscar maior proteção.
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