No Acre, padrasto que estuprou e ameaçou enteada por oito anos é condenado

Acusado de estuprar a enteada por longos oito anos, um homem de identidade não revelada foi condenado pela Vara da Infância e da Juventude da Comarca de Cruzeiro do Sul, interior do Acre, a cumprir 35 anos de prisão, em regime fechado (inicial).

O período dos estupros, de acordo com a denúncia, foi de 1998 a 2005. O réu também foi acusado de ameaçar a vítima, inclusive fisicamente. A sentença foi proferida pelo juiz Marlon Machado.

Na dosimetria das penas, o magistrado considerou como agravantes o fato de a vítima ser menor de 14 anos de idade na época dos fatos, a condição de padrasto da vítima e a forma continua dos crimes.

O magistrado também apontou que as circunstâncias dos crimes foram suficientes para traumatizar a vítima.

O juiz escreveu sobre as consequências dos crimes: “(…) são nefastas, visto que mesmo após anos dos fatos a vítima segue abalada e traumatizada, sendo incalculáveis os danos psíquicos”.

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