A Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) confirmou, nesta quarta-feira (22/2), que deu positivo o resultado do exame para identificar a Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como “mal da vaca louca”, que estava em investigação.
O caso foi identificado em uma propriedade com 160 cabeças de gado, no Pará. O local foi inspecionado e isolado de forma preventiva.
Segundo a agência, os sintomas indicam que se trata se uma forma atípica da doença, que se desenvolve de maneira espontânea, e não tem risco de disseminação entre os animais e seres humanos.
Amostras foram enviadas a um laboratório no Canadá para confirmar a tipificação.
O que é o mal da vaca louca
O mal da vaca louca é uma doença cerebral, degenerativa e fatal provocada por uma proteína chamada príon, que afeta o gado. Ela ficou conhecida nos anos 80 e 90 depois de um surto no Reino Unido que fez com que milhões de cabeças de gado fossem abatidas.
A enfermidade pode ser transmitida para humanos em caso de consumo de carne contaminada, provocando a Doença de Creutzfeldt-Jakob, também neurodegerativa.
Existem duas formas de contaminação do gado. A primeira é o caso de origem atípica, quando, naturalmente, o príon sofre uma mutação, se tornando infeccioso.