Bolsa sobe com empresas de petróleo; em alta, dólar fecha em R$ 4,92

Na semana, ela acumulou elevação de 1%

Ibovespa fechou em alta de 0,86% nesta sexta-feira (8/12), superando a casa dos 127 mil pontos (alcançou exatos 127.093 pontos). O principal índice da Bolsa brasileira (B3) foi impulsionado pelo avanço das ações das empresas do setor de petróleo, cujo preço aumentou no mercado internacional.

Painel bolsa/Cris Faga/NurPhoto via Getty Images)

O barril do tipo WTI, que serve de padrão para os Estados Unidos, subiu 2,73%, cotado a US$ 71,23, para entrega em janeiro. O barril Brent, a referência internacional, registrou elevação de 2,42%, alcançando US$ 75,84, com entregas em fevereiro. Apesar da elevação, os mesmos contratos acumularam perdas na semana de, respectivamente, 3,83% e 3,85%.

Mesmo assim, com a recuperação parcial da commodity, os papéis da Petrobras saltaram 3,41% e eles têm grande peso no Ibovespa. A PetroRio, responsável pela segunda maior alta do pregão, subiu 5,02%. A PetroRecôncavo teve valorização de 3,52%.

As ações da Vale, que também têm forte influência sobre o índice, subiram 0,19%. Os bancões formaram outro grupo que colaborou com o bom desempenho do Ibovespa, com altas de 1,60%, no caso do Bradesco, e de 1,27%, para o Itaú Unibanco.

Os papéis das duas instituições financeiras figuraram entre os cinco mais negociados da sessão. Dessa lista, também fizeram parte Petrobras, Vale, e Petro Rio. O Pão de Açúcar registrou a maior alta da sessão, de 6,13%, com a perspectiva de abertura de mais 50 lojas nos próximos anos.

Trabalho nos EUA

Os investidores acompanharam ainda nesta sexta a divulgação do relatório do mercado de trabalho dos Estados Unidos, o “payroll”, que não inclui informações sobre o setor agrícola. Ele mostrou que foram criadas 199 mil vagas de trabalho em novembro, número que ficou acima do consenso de 190 mil, estimado por analistas consultados pelo The Wall Street Journal.

Para Anderson Silva, sócio da GT Capital, um maior número de pessoas trabalhando pode aumentar o consumo nos EUA. Isso vai pressionar o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) a manter elevadas as taxas de juros do país, algo que pesa negativamente sobre os mercados de renda variável, como as ações em Bolsa.

Ocorre que as estimativas para a inflação americana também estão caindo, o que suaviza esse cenário. Silva, da GT Capital, considera, contudo, que a maior “parte do que está acontecendo no mercado” já havia sido “precificado” pelos agentes econômicos. “Assim, o olhar já está voltado para 2024”, diz o analista.

Houve, porém, alta dos juros futuros no Brasil, o que prejudicava ações sensíveis a essas taxas. Esse foi o caso dos papéis do Magazine Luiza, que anotaram a maior baixa no pregão, de 5,75%.

Dólar

dólar à vista fechou em alta de 0,42% nesta sexta, cotado a R$ 4,929. Durante a sessão ele atingiu a mínima de R$ 4,894 e a máxima de R$ 4,936. Na semana, a moeda americana acumulou alta de 1%. No ano, porém, apresenta redução de 6,6% frente ao real.

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