Em meio a reformulação de sua marca pessoal, o príncipe Harry e Meghan Markle tomaram uma nova atitude controversa para a coroa britânica. Além de referir-se a si mesmo como duque e duquesa de Sussex, uma vez que cortaram os laços com a realeza, o casal também “trocou” o sobrenome dos filhos.
A princesa Lilibet e o príncipe Archie, que antes mantinham o sobrenome real Mountbatten-Windsor, passaram a se chamar Sussex, assim como o título adotado por Harry e Meghan.
Os dois estão sob os holofotes da mídia britânica desde o último dia 12, quando lançaram o novo site, o Sussex.com. O novo meio de comunicação oficial do príncipe e sua esposa substitui versões anteriores, e a inclusão do brasão do casal que agora ocupa um lugar de destaque como logotipo, substituindo uma imagem da coroa, é uma das mudanças que mais chamam atenção.
Segundo a especialista real Jennie Bond, Harry e Meghan estão tentando afirmar sua independência, mas estão fazendo isso da maneira errada. “É mais uma declaração de independência deles, e não há nada de errado com isso. Mas ainda me parece que há um conflito interno acontecendo envolvendo os seus filhos”, disse ela ao The Sun.
Tradição monárquica
A “mudança” do sobrenome real dos filhos de Harry e Meghan tem um peso maior do que parece. A decisão de adotar Mountbatten-Windsor vem antes da geração do príncipe e data da coração da rainha Elizabeth em 1952.
Após a então princesa passar a ser rainha do Reino Unido, seus filhos não usariam o sobrenome do príncipe Philip, Mountbatten. Ele teria ficado chateado com a situação e uma solução foi encontrada para remediar a questão.
Em 1960, foi decretado, pelo Conselho Privado, que os descendentes de linhagem masculina da rainha Elizabeth II e de Philip, levariam o sobrenome Mountbatten-Windsor.
Para a especialista Jennie Bond, a decisão de Harry e Meghan representa um recomeço e passa uma mensagem de uma “família forte e unida”.