Taxa de informalidade cai no Acre, mas 145 mil trabalhadores ainda vivem sem carteira assinada

O número de empregados sem carteira no setor privado apresentou uma redução de 12,8%

Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada na última semana, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontam que a taxa de informalidade no Acre foi de 45,5% em 2023, apresentando uma queda, quando comparado ao ano de 2022, em que 46,3% dos trabalhadores atuavam na informalidade.

Apesar de ter apresentado uma leve redução no percentual, o total de pessoas que ainda vivem sem carteira assinada de é 145 mil em todo o estado do Acre, aponta a pesquisa.

O percentual de trabalhadores domésticos, apresentou um aumento de 15,6% / Foto: Reprodução

Além do Acre, os estados com maior número de trabalhadores informais está o Maranhão (56,5%), o Pará (56,5%) e Piauí (54,4%). Já os menores percentuais foram de Santa Catarina (26,4%), Distrito Federal (29,7%) e São Paulo (31,5%).

Setor privado 

O número de empregados sem carteira no setor privado  do Acre apresentou uma redução de  12,8%, saindo de 34 para 30 mil no último trimestre.

Com relação ao número de empregados no setor privado, esse apresentou uma redução de 12,8% no último trimestre de 2023, em comparação ao trimestre anterior, diminuindo em quatro mil pessoas. O total de empregados no setor público também apresentou redução, nesse caso, de 5,5% (4 mil pessoas).

Já o percentual de trabalhadores domésticos, apresentou um aumento. No trimestre de julho a setembro de 2023, foi de 15,6%, saindo de 22 mil pessoas para 25 mil.

Outros setores que apresentaram aumento no números de ocupação foram a Indústria Geral (3,9%, ou mais 1 mil pessoas), Outros serviços (8,0%, ou mais 1 mil pessoas), Serviços domésticos (15,6%, ou mais 3 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,7%, ou mais 1 mil pessoas), Alojamento e alimentação (3,1%, ou mais 1 mil pessoas), Informação, comunicação e atividades financeiras, Imobiliárias, profissionais e administrativas (10,6%, ou mais 3 mil pessoas).

Já no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura houve redução de 23,9%, cerca nove mil de pessoas a menos. O grupamento da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais teve queda de 8,3%, o que corresponde a menos sete mil de pessoas.

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