Chuvas atrapalham buscas por acreanos foragidos e PF faz simulação de como estão disfarçados

PF divulga imagens de possíveis disfarces em busca de informações e admite que chuvueiro apaga pistas e dificulta a vida até de cães farejadores

Os fugitivos acreanos que há 27 dias escapam de uma das maiores caçadas policiais, Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, na região de divisa dos estados do Rio Grande do Norte com o Ceará, que estariam recebendo ajuda de comparsas do Comando vermelho, passaram a contar com uma nova aliada: a natureza.

Simulações da PF mostram possíveis disfarces de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça – fugitivos de Mossoró/Foto: Reprodução

É que as chuvas naturais que atingem a zona rural de Baraúna (RN) se tornaram um dos principais obstáculos nas buscas aos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró (RN). A chuva apagam pegadas e outras pistas deixados pelos criminosos, o que dificultou a ação de cães farejadores. Até mesmo o cão Fúria, da Polícia Penal do Mato Grosso, apontado como especialista em localizar fugitivos, depois de quase uma semana participando das buscas, não forneceu nenhuma pista a seus treinadores.

A dupla de criminosos foi vista pela última vez em 3 de março. Na ocasião, os dois invadiram um galpão e agrediram o funcionário do local com um tapa no rosto. Os fugitivos procuraram por comida e celulares. Informações obtidas pela coluna Na Mira dão conta de que um deles está ferido.

Simulações mostram possíveis aparências e disfarces de Rogerio Mendonça e Deibson Nascimento - foragidos da penitenciária federal de Mossoró — Foto: Reprodução

Simulações mostram possíveis aparências e disfarces de Rogerio Mendonça e Deibson Nascimento – foragidos da penitenciária federal de Mossoró/Foto: Reprodução

O local invadido fica próximo à Reserva Nacional da Furna Feia, onde integrantes da força-tarefa seguem concentrados. O território é rico em cavernas, animais peçonhentos e tem diversas propriedades com cultivo de frutas e legumes.

Nesta semana, a Polícia Federal (PF) divulgou simulações que mostram possíveis disfarces dos fugitivos. Papiloscopistas do setor de Representação Facial Humana do Instituto Nacional de Criminalística (INI) da PF, em Brasília, fizeram projeções de crescimento de cabelo e barba, bem como do uso de disfarces.

Com as imagens, a PF espera que a população ajude na obtenção de informações sobre os fugitivos. Além disso, há uma recompensa de até R$ 30 mil para quem fornecer detalhes sobre o paradeiro dos criminosos.

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