“Politicamente seria bom, mas não posso ser irresponsável”, diz Bocalom sobre reajuste

Ainda de acordo com o prefeito, no ano passado o município teve um déficit de R$ 50 milhões

O prefeito Tião Bocalom falou na manhã desta quinta-feira (4) sobre a correção inflacionária aos servidores públicos do município de Rio Branco. O projeto, que de início seria enviado à Câmara na quarta-feira (3) para análise, ainda não foi finalizado, em razão de impedimentos financeiros.

A prefeitura criou uma comissão para estudar uma correção inflacionária aos servidores, que ficaria em todo de 4%, no entanto, de acordo com o prefeito, os estudos mostraram risco aos cofres públicos.

Prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom/Foto: Suene Almeida/ContilNet

“Ainda não enviamos o PL pois estamos com um grande problema. Não podemos gastar mais do que ganhamos. Precisamos ajustar as contas. Como os aumentos que demos entre 2022 e 2023 foram aumentos muito grandes, estamos fazendo os cálculos direitinho, e vejo que não podemos quebrar o município”, explicou Bocalom.

Ainda de acordo com o prefeito, no ano passado o município teve um déficit de R$ 50 milhões, e agora se torna praticamente impossível uma correção salarial. Ele apontou, também, movimento de cunho político nas manifestações dos últimos dias.

“Tem muito envolvimento político, pois você ver que não conseguiram juntar quase ninguém. Quando conversamos com os servidores vemos que estão contentes com o que recebem hoje. Politicamente seria muito bom dar uma correção salarial, mas não posso ser irresponsável e quebrar o município”, ressaltou.

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