Quando nós astrônomos voltamos nossos radiotelescópios para o espaço, às vezes detectamos “explosões” esporádicas de sinais de rádio originárias das profundezas do Universo. Nós as chamamos de “sinais transientes de rádio”: algumas irrompem apenas uma vez, para nunca mais serem vistas, enquanto outras “piscam” em padrões previsíveis.
Acreditamos que a maioria dos sinais transientes de rádio vem de estrelas de nêutrons em rotação conhecidas como pulsares, que emitem flashes regulares de ondas de rádio, como faróis cósmicos. Normalmente, essas estrelas de nêutrons giram em velocidades incríveis, levando apenas alguns segundos ou até mesmo uma fração de segundo para completar cada rotação.